E mais uma vez quer o PPP, partido dos paparazzi portugueses, quer a larga maioria da oposição, saíram largamente derrotados do debate com António Costa, exceptuando o PCP que se colocou com uma argumentação séria no debate no campo certo – o da política geral e não nas casetas paparazzianas do computador, do SIS, e dos horários disto e daquilo!
Dói constatar que as oposições quase todas se recusam ao trabalho de casa, concentrando-se no caso fácil da conversa de café, esgotado o triste drama da guerra eslava, chegando ao ponto de pôr em causa a idoneidade de instituições que cumpriram o dever de recuperar um portátil roubado tornando mais grave a obtenção do computador que o roubo do mesmo e sendo esse portátil um com informação essencial para o país !
No Reino Unido, na França, na Alemanha, em Bruxelas com a Comissão Europeia, nos EUA o adjunto estaria já detido por clara suspeita de espionagem e na Coreia do Norte ou na Arábia Saudita teria já sido morto !
Pode-se e deve-se criticar o laxismo que é deixar informação reservada andar a passear por Lisboa como aparentemente já terá o adjunto feito n vezes isso pode-se mas tudo o restante é pura incompetência para o cargo de representação das e dos cidadãos portugueses.
Tudo então só podia correr mal para os do PPP e os da oposição que não o PCP!
Mas vejamos como correu, sinteticamente o debate – a política geral foi traduzida numa conversata de café com um António Costa transformado em professor até de ética perante tanta infantilidade!
De forma absolutamente esperada ( isto é nem o factor novidade tinham ) a oposição exceto o PCP ficou-se pela leitura dos jornais a fazer perguntas a António Costa sobre as várias polémicas feitas pelo PPP, partido dos papparazis portugueses, e o Governo além de se divertir com os “factos banais “ das oposições exceto o PCP defendeu-se mostrando como os resultados da economia mostram um país a melhorar.
Em fim de festa e desajeitadamente Catarina Martins lançou-se a António Costa sobre a “base legal para a atuação do SIS” chamando alegado a um escandaloso e feito com violência roubo do computador do Ministério das Infraestruturas.
Claro António Costa recusou que houvesse , “qualquer ilegalidade” recordando o facto do computador ter informação sensível ótima até para espionagem industrial na atuação dos serviços secreto e mais “Nenhum membro do Governo, direta ou indiretamente, deu qualquer instrução, ordem ou orientação ao SIS para proceder a essa ação” defendendo também a chefe de gabinete de João Galamba, que informou o SIRP de toda a polémica, e que “agiu corretamente”, defendendo que “deve-se limitar ao mínimo o extravio de documentação que está classificada”.
Mas não contente António Costa desafiou o PSD a apresentar uma moção de censura ao Governo socialista: “Repetirei isto as vezes que for necessário, se não estiver de acordo apresente uma moção de censura para me demitir de primeiro-ministro”, o que ou o PSD tenta ou se não tenta é o próprio PSD a desmascarar-se quanto ao “país em crise”…
Sobre a Iniciativa Liberal, António Costa caiu em forma e acusou a IL de denegrir a imagem das instituições: “Cumpram a vossa missão de fiscalizar o Governo, cumpra até a sua função, se quiser, de atacar o Governo, agora não insulte a dignidade dos profissionais dos profissionais dos serviços nem dos dirigentes dos serviços”.
E deixando as oposições exceto o PCP sem rumo, disse, “Obviamente, mantenho toda a confiança política e tenho a maior consideração pela idoneidade do doutor Fernando Medina e do doutor Duarte Cordeiro”.
Em guerra aberta à os partidos à direita desde PSD, à Iniciativa Liberal e ao Chega, António Costa passou por cima obre o envolvimento do SIS no caso João Galamba no seu secretário de Estado Adjunto.
António Costa afastou “rodriguinhos de quem falou com quem e a que horas” e acrescentou que, em caso de desaparecimento de documentos classificados, qualquer cidadão deve, de imediato, contactar as autoridades.
“Foi o que foi feito e muito bem feito. Perante o alerta que as autoridades receberam, entenderam que deviam agir. O meu entendimento é de que se deve limitar ao mínimo o risco de extravio de comunicação classificada”, defendeu o primeiro-ministro.
Joffre Justino
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Há mesmo muitos, muitos mais, contra a guerra, eslava ou outra!