No seio da metamorfose que o nosso Portugal tem vivido, eis uma notícia auspiciosa: o ano letivo de 2022/23 registou o maior número de estudantes inscritos no ensino superior.
Joffre Justino

Um marco que não é apenas uma estatística, mas uma pincelada viva na tela do nosso futuro coletivo.

Parafraseando o ilustre Sir Winston Churchill, ""agora, não é o fim. Não é sequer o princípio do fim. Mas é, talvez, o fim do princípio."" Este aumento de 3% em relação ao ano anterior não é um pico isolado, mas sim o culminar de uma tendência que persiste desde o ano letivo de 2015-2016. E como diria Einstein, ""o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.""

No complexo mosaico académico, 86.631 estudantes escolheram o setor privado e 135.833 dedicaram-se aos politécnicos. Os estudantes estrangeiros contam-se aos milhares, 74.597 para ser preciso, perfazendo 17% do total. O mundo está a olhar para Portugal, e nós devemos corresponder com excelência e inovação.

A participação feminina também é digna de nota, ultrapassando a presença masculina em quase todas as áreas. Um reflexo claro da ascensão feminina na sociedade portuguesa, provando, como Simone de Beauvoir tão bem colocou, que ""não se nasce mulher: torna-se.""

O governo está otimista, e com razão. As metas até 2030 apontam para uma taxa média de frequência no ensino superior de 60% entre os jovens de 20 anos e uma faixa de 50% de diplomados na faixa etária dos 30-34 anos. São metas ambiciosas, mas, como disse o filósofo Séneca, ""é melhor falhar em originalidade do que ter sucesso na imitação.""


É um momento crucial para fortalecermos não só o capital humano, mas também o caráter da nação. Através de educação, formação e, acima de tudo, da valorização do conhecimento, Portugal está a traçar um caminho sustentável para um futuro mais promissor.


Portanto, como sociedade, temos a responsabilidade de apoiar iniciativas como a do ""Estrategizando"". O seu contributo é mais do que monetário; é um investimento no edifício intelectual e social de Portugal.

Aos 446.028 estudantes, deixo-vos com as palavras do inigualável Nelson Mandela: ""A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."" Que este seja o mote do nosso futuro coletivo.



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Joffre Justino