26 Setembro, 2023

Estrategizando

Notícias, Reflexão e Ação.

Vindo de Manuela Soares, eis um texto de António Campos que merece a máxima divulgação !

A lucidez deste meu camarada merece como sempre os cumprimentos do Estrategizando!

Mas desta feita e perante esta absurda direi mesmo insane campanha contra a estabilidade política e social vinda do que chamamos o PPP, partido dos paparazzi portugueses, e da lusa direita, assumimos que é nosso dever divulgar ao máximo este texto de António Campos, que já está nas redes sociais !

O maior crime económico político nunca julgado publicamente.
Há uma política de ódios instalados que sonegam a verdade histórica.
Ouço Cavaco e fico perplexo com as reações do meu Partido.
O maior crime económico político após o 25 de Novembro de 1975 ,foi o chumbo do PEC4,que permitiu a vinda da Troika e a venda aos desbarato do mais rentável património nacional e uma política de austeridade sem precedentes.
Cavaco em cooperação política com Passos Coelho,após um acordo com o BCE ,que permitia minimizar ao máximo a maior crise financeira internacional do após segunda guerra mundial foi dos principais motores políticos do chumbo do PEC4.
Hoje os chorudos dividendos do património nacional mais rentável alienados ao desbarato,vāo principalmente para,Espanha que tinha a banca mais falida do que a nossa,mas que votou o PEC4,para chineses e franceses e ainda hoje as grandes lutas dos sindicatos são a recuperação dos direitos perdidos pelo chumbo do PEC4.
Há dentro do meu Partido ódios de estimação contra o governo socialista de José Sócrates,vítima de uma operação sem precedentes de julgamentos populares e do Ministério Público,sem nunca ter sido julgado nos tribunais após mais de uma dezena de anos,sem qualquer protesto do meu Partido,pelo contrário com a sua anuência com a afirmação anti democrática,que á política o que da política e á justiça o que é da justiça.
Foi um festival de violações dos direitos, liberdades e garantias constitucionais de um ex-primeiro-ministro socialista,com o silêncio cobarde do Partido.
Ouço o ex.Presidente da República,sem qualquer autoridade moral,ética e política,cantando e rindo da hipocrisia política reinante.
Tenho autoridade política e moral quando em defesa intransigente da saúde pública,em que eu tinha total razão,numa discussão em plena Assembleia da República,para defender interesses económicos espúrios instalados me tratou como louco,mentindo descaradamente.
Há ódios de estimação da mediocridade nacional,que superam de longe a verdade histórica.

Joffre Justino