“Era impossível.”, no continente ( como dizia o Alberto João da FLAMA) Rui Rio não aceita Governo do PSD com o Chega, o PCP ou o BE mas o Líder do PSD garante que o acordo para formar Governo nos Açores ficou no arquipélago, que como sabemos, ( lembremos a FLA..) não é lá muito bem … Portugal!
Deixamos um desafio – qual dos dois, FLA ou FLAMA, procurou o apoio da Líbia dd Gadafi? ( daremos um prémio a quem acertar!)
Enfim Rui Rio, nesta quarta-feira diz, piorando a gaffe onde se meteu que é “impossível o PSD fazer um Governo com a participação da extrema-esquerda e da extrema-direita”, especificando que nele “nunca entrariam o PCP, o BE e o Chega” admitinfo eventuais acordos parlamentares com estes partidos se pedirem “aquilo que está perfeitamente coerente e coincidente” com o programa do PSD…mas como sabem Rui Rio e o PCP na CMPorto….
Em entrevista à TVI, e no meio da polémica imposta pelo acordo entre PSD e Chega que permitiu a viabilização de um Executivo nos Açores como vemos Rui Rio meteu pés nas mãos no pés …
Diz ele agora que a culpa é do pré-candidato MRSousa que através do representante da República nos Açores “exigiu preto no branco um suporte parlamentar”, ( um pouco na linha do documento escrito exigido por Cavaco Silva não acham?) O que não foi conseguido pelo PS/Açores e que acabou por abrir caminho ao PSD açoriano para procurar uma solução governativa, … pensávamos nós que o regime era parlamentar semipresidencialista …mas não já será presidencialista numa revisão constitucional que nos escapou!
E lá vêm as quatro reivindicações do grupito do sr. Ventura que têm o acordo de Rio!
Assim comecemos pela redução da “subsidiodependência nos Açores”, que Rio acha que “Eu estou a dar a cara, estou de acordo”, revela, sobre o objetivo de reduzir o número de pessoas que “vivem de um subsídio do Estado”, sublinhando a necessidade de criar emprego…. e la se vai o conceito da União Europeia de Região Ultraperiférica como fica por esclarecer … e então a Região Autónoma da Madeira a mais endividada do país “à Alberto João”, porque não ver o PSD a atacar a subsídio-dependência madeirense?
Diz Rio que, “é preciso fiscalizar melhor quem está com o rendimento mínimo”, mas nada dizendo da estrada paga por nós para a casa da ama dos filhos de Alberto João?
Depois vem a reivindicação de “combater a corrupção”, com a qual Rio diz também concordar, nada dizendo sobre as denuncias de Mariana Mortágua sobre os dinheiros que chegam ao grupito do sr Ventura.
Depois a “proposta de redução do número de deputados regionais”, que também colhe o apoio do líder do PSD e que definitivamente torna o contrato Rio / sr. Ventura num de âmbito nacional porque do assim se reduz o numero de deputados!
E claro last but not least vem o reforço da autonomia, “que aparece sempre”… ah a FLA sempre a FLA …
O PSD perdeu o Norte o Leste o Oeste e o Sul e anda com uma bússola em desarranjo total! Mas na verdade há já muito tempo! .., e nao aprendeu após tantos anos de Democracia pois constitucionalistas são o PS, a UDP/BE, o PCP o PSD mas nao o CDS com quem governou quase sempre!
E citamos, das atas,
Os Srs. Deputados que votam contra, fazem favor de se levantar.
(Levantam-se os Deputados do CDS.)
Uma voz:- Reaccionários!
O Sr. Presidente:- Pede-se a atenção da Assembleia.
É um momento suficientemente emocionante para não justificar certas intervenções.
Pausa.
Muito obrigado.
Os Srs. Deputados que desejam abster-se, fazem favor de se levantar.
Pausa
Os Srs. Deputados que votem a favor, fazem o favor de se levantar.
(Levantam-se todos os Deputados, excepto os do CDS)
Aplausos vibrantes e prolongados de pé.
Vivas à Constituição.
É entoado o Hino Nacional por toda a Assembleia.
Uma voz: – Viva Portugal!
Vozes: – Viva!
Aplausos prolongados.
O Sr. Presidente: – Vai anunciar-se o resultado da votação.
O Sr. Secretário (António Arnaut): – Srs. Deputados: Votaram contra o articulado da Constituição quinze Deputados do CDS. Não houve abstenções. Todos os restantes Deputados, incluindo os Deputados independentes e o Deputado de Macau, votaram a favor do articulado da Constituição da República Portuguesa.