Dizem  autoridades chinesas, que esta  opção  compromete a paz e a estabilidade regional, além de ferir princípios fundamentais das relações entre Pequim e Washington.

Estas  declarações sucederam-se  à  administração do atual presidente dos EUA, Trump, ter anunciado na quarta-feira, 17.12, oito novos pacotes de armamentos destinados a Taiwan, com valor total superior a US$ 11 biliões. 

Para  a RPChina, o envio de armamentos estadunidenses Taiwain  representa um fator de instabilidade muma região já marcada por disputas políticas e diplomáticas sensíveis.

O governo chinês considera Taiwan parte inalienável de seu território e rejeita qualquer iniciativa externa que envolva cooperação militar com as autoridades locais.

O  porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que o pacote militar anunciado pelos Estados Unidos “viola seriamente o princípio de Uma Só China e os três comunicados conjuntos China–EUA, infringe gravemente a soberania, segurança e integridade territorial da China, mina severamente a paz e a estabilidade em todo o Estreito de Taiwan e envia um sinal seriamente errado às forças separatistas da ‘independência de Taiwan’”.

Guo realçou que o governo chinês rejeita de forma categórica a decisão de Washington e assim, “a China se opõe firmemente e condena fortemente isso”, deixando claro que Pequim considera a medida uma afronta direta aos acordos bilaterais firmados ao longo das últimas décadas.

O porta-voz afirmou ainda que o país está preparado para reagir. “A China tomará medidas resolutas e vigorosas para salvaguardar sua soberania nacional, segurança e integridade territorial”, declarou.

Em tom enfático, Guo Jiakun reforçou a posição do governo chinês diante do anúncio estadunidense. “Ninguém deve subestimar a firme determinação e forte capacidade do governo chinês e o povo chinês para salvaguardar a soberania nacional e integridade territorial”, disse.

Ao concluir sua declaração, o porta-voz instou diretamente Washington a rever sua política em relação a Taiwan, pedindo que os Estados Unidos “parem imediatamente o perigoso ato de armar Taiwan”, em meio ao aumento das tensões diplomáticas entre as duas potências.