No evento Meta Connect 2024 Mark Zuckerberg revelou que os óculos inteligentes vão ser “a próxima grande plataforma informática”.

O director-executivo da Meta, a empresa que detém o Facebook, haverá uma transição “gradual” que pode começar já em 2030, semelhante à que aconteceu com o aparecimento dos smartphones que substituíram os computadores em diversas funções, “sem os substituir por completo”.

“Num futuro próximo, ainda terá o telemóvel no bolso, mas usará os óculos para realizar a maioria das tarefas”, reslça  Zuckerberg numa conversa  com a criadora de conteúdos Cleo Abram durante o evento, segundo o Gizmodo.

Zuckerberg destacou, em particular, o sucesso dos óculos Ray-Ban Meta desenvolvidos pela sua empresa, salientando que, nos próximos anos, os óculos inteligentes vão mudar a forma como interagimos com o mundo digital.

“Os óculos inteligentes devem ser a próxima grande plataforma tecnológicaapós os smartphones”, reforçou, concluindo que vão permitir experiências digitais mais “sociais e naturais”, promovendo uma sociedade ainda mais conectada e mais funcional, com menos barreiras.

Outras empresas tecnológicas como a Google e a Apple estão também a apostar nos seus próprios projectos de desenvolvimento de óculos inteligentes.

Em 2022, a Meta apresentou os Ray-Ban Stories, óculos inteligentes com uma câmara de cinco megapixels, dois altifalantes e três microfones.

Já neste ano, a empresa de Zuckerberg colocou à venda os Ray-Ban Meta que incluem uma câmara e microfones melhores, bem como mais memória.

Recordemos que alguns animais, como os morcegos, conseguem determinar a distância de objetos a partir da emissão de sons de alta frequência e a captação do eco gerado, num mecanismo chamado de ecolocalização.

É Inspirado nessa capacidade de ver com os ouvidos que cientistas australianos desenham óculos inteligentes para que pessoas com cegueira ou baixa visão possam identificar coisas de forma prática.

Apesar da habilidade ser bioinspirada, há uma grande diferença entre o mecanismo que dá essa habilidade aos morcegos e o que envolve o uso dos óculos, já que o eco não é necessário aqui.

Segundo os investigadores da Universidade de Tecnologia de Sydney (UTS), na Austrália, é um sistema 100% automatizado, com câmeras integradas, altifalantes e algoritmos de Inteligência Artificial (IA), que informa o que está à frente de uma pessoa.

O dispositivo ainda em fase de prototipagem.

Enfim os sentidos à integrarem-se,…