Gates identifica as tatuagens electrónicas, desenvolvidas pela Chaotic Moon e adquiridas pela Accenture, como o próximo grande salto na tecnologia pessoal.

Assim em  vez de segurar um telefone nas mãos, estas tatuagens podem permitir comunicar, aceder à internet e até monitorizar a saúde, tudo sem um ecrã à vista.

A principal vantagem?

Estarão incorporadas na pele, e permitirao interagir com o mundo através de gestos simples ou do toque.

Serão discretas, mais intuitivas e alimentadas por minúsculos nano condensadores, que sem baterias ou ecrãs volumosos, o que as torna uma alternativa mais subtil aos dispositivos móveis actuais.

Como funcionam?

Serao aplicações temporárias na pele que utilizam tinta inteligente preenchida com nano condensadores e podem comunicar com os dispositivos circundantes, permitindo-lhe fazer coisas como enviar mensagens, navegar na web ou até mesmo desbloquear portas — tudo com um simples deslizar ou gesto.

Podem ainda monitorizar sinais vitais como o ritmo cardíaco, a temperatura corporal e até detectar potenciais problemas de saúde antes que se tornem graves sendo um rastreador de saúde e uma ferramenta de comunicação combinados.

Será  uma experiência fluida, onde a tecnologia se torna parte de si, e não algo que transporta.

Mas  levanta questões sobre privacidade pois recolherao uma quantidade imensa de dados pessoais, desde a sua localização até às suas métricas de saúde. Ora ha que questionar quem  é o proprietário desses dados e como garantir a sua protecção?

Mas desaparecerá a necessidade de palavras-passe, cartões de crédito ou até chaves físicas podendo proporcionar um nível de segurança muito mais robusto do que tudo o que existe hoje, graças à sua singularidade biométrica.

Se estas tatuagens se tornarem populares, isso poderá significar o fim do vício dos ecrãs.

Sem a distracção constante de olhar para o ecrã de um smartphone, é possível experimentar uma interacção mais focada e menos fragmentada com a tecnologia. Esta mudança pode alterar os comportamentos sociais e até a forma como as pessoas se relacionam.