Uma queda de 8% na economia pela greve geral não convence o Governo os cegos olhos pela sua ideologia reacionária mantem-na "inexpressiva" e foge da informação do Banco de Portugal
Para o Governo, a adesão à greve geral foi "inexpressiva", e nem a isenta leitura do Banco de Portugal (BdP) que diz que a atividade económica do país caiu 8% no dia da greve geral, de 11 de dezembro.
"Os dados que existem até agora não contrariam nada do que nós sentimos em termos da expressividade da adesão", afirmou o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, numa das suas inteligentes declarações …
Leitão Amaro admitiu ainda que houve "pessoas que queriam ir trabalhar e que chegaram atrasadas ou não puderam ir porque os transportes pararam" e que existiram utentes com "consultas programadas e cirurgias que foram adiadas". Para o Governo, estes "impactos na vida das pessoas" não se coadunam com a adesão à greve geral.
Como ja agora a pressao patronal aue tudo fez em muitos locais de trabalho para bloquear o direito à greve
E nada como lembrar que uma queda económica da mesma dimensão só é comparavel pelo apagão de 28 de abril deste ano, quando Portugal e Espanha ficaram sem eletricidade durante quase 12 horas, que representou uma descida de 14,7%, de acordo com a medição do BdP.
Na medição do Banco de Portugal, são levados em conta o consumo de eletricidade e gás natural, o tráfego de veículos pesados nas autoestradas, a carga e correio desembarcados nos aeroportos e as compras feitas com cartões.
O Governo vai ficar a aguardar os dados da Segurança Social, que vão ser conhecidos no final do ano.
Os futuros números irão revelar quem descontou, ou não, o dia de salário.
A TSFtambém já os pediu.