Assim. o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, o procurador-geral da República e a bastonária dos advogados, todos católicos, apesar de tal  entenderam e bem que não se justificava a presença de um representante da Igreja e, por isso, não enviaram qualquer convite ao patriarcado.

A abertura do ano de judicial decorre no Supremo Tribunal de Justiça e o tribunal respondeu que a decisão se baseou no facto de se tratar de uma cerimónia estritamente oficial.

"Não irão estar presentes, porque não foi convidada nenhuma entidade eclesiástica de qualquer religião", respondeu o Supremo, sendo  que manteve os convites aos representantes das Forças Armadas uma vez que existem juízes militares em funções neste tribunal.

patriarcado claro  não comentou ficando-se pela  confirmação que não recebeu qualquer convite este ano, "ao contrário do que acontecia de acordo com uma longa tradição".

Haverá tambem na abertura deste ano judicial um protesto de funcionários judiciais à porta, numa vigília silenciosa convocada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), e à qual também aderiu o Sindicato dos Oficiais de Justiça (SOJ) ficará marcada pelas t-shirts negras de protesto, com a frase "Justiça para quem nela trabalha".