"É muito importante termos iniciativas que juntem arte contemporânea e espaços para criar um roteiro turístico-cultural de lugares de Torres Vedras menos conhecidos", disse o diretor artístico do CAC, João Garcia Miguel que encomendou a produção artística do projeto, estimado em 70 mil euros, à associação cultural Emerge.
Na associação surgiu uma equipa de artistas das artes visuais e contemporâneas composta por Evgenia Emets, João Henriques e Márcio Carvalho.
No primeiro trimestre do ano, vai estar a pesquisar "à descoberta do território” que assim se desenvolve a partir da pesquisa e a prática artísticas contemporâneas sobre o património cultural e natural de Torres Vedras, com enfoque nas pessoas.
A equipa vai produzir conteúdos, desde fotografias, vídeos, textos, desenhos ou sons a serem divulgados na plataforma 'online' www.revelar.pt, bem como nas respetivas redes sociais do projeto.
"A plataforma vai divulgar eventos públicos a serem realizados até março em diferentes locais do concelho para divulgar os resultados das pesquisas", adiantou Jorge Reis.
Um simulacro de um espaço arqueológico, uma performance pelo meio natural usando textos literários, são alguns dos eventos, aos quais se juntam conversas e debates.
O projeto de arte contemporânea vai culminar em 2026 com uma exposição no CAC de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.