Um salazarento lobista no governo defensor da PIDE eis o novo secretário no Ministério dos Negócios Estrangeiros!

Um militante do PSD de Macau é hoje o novo secretário pessoal do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas….Enfim um chegano ja colado ao poder das Direitas!

Tal ja levou o Bloco de Esquerda a colocar Rangel e o seu secretário de estado na linha de demissão .

Este luso asiático nega a existência de racismo em Portugal e apresenta-se defensor da ditadura e da PIDE e a detenção de elementos de organizações fascistas e neonazis em Portugal é, para si, nada mais nada menos que um “reflexo da formatação cultural dada pelo ensino de esquerda”.

“Exalta as ditaduras franquista e salazarista, diz que Aristides Sousa Mendes ‘pôs em risco a vida de todos os portugueses’, que o 25 de Abril foi ‘um dia de luto’ e defende a PIDE por considerar que teve ‘um papel fundamental para combater os atos subversivos da oposição política’, em prol da ‘unidade, liberdade e soberania nacionais’”, lembra o Bloco de Esquerda em documento, citando o blogue do próprio, Portas do Cerco.

Com uma foto e uma citação de Salazar, o deputado municipal em Proença-a-Nova celebrou o nascimento do ditador, em 2019, e fez o mesmo com o fascista assassina da guerra civil nas Espanhas o ditador Franco e pior que o próprio salazarento apresenta-se este cidadão monárquico, ( obviamente miguelista), pró-touradas e elogia o colonialismo, como denuncia o BE

No PSD, as novas gerações irão “limpar o Partido e por Deus, por Portugal e pelo Povo e Famílias Portuguesas”, rezando e governando “a bem da Nação”, escreveu no mesmo blogue, citado pela Visão em 2014.

É, queixa-se o Bloco, um “lobista e apologista de ditaduras”.

Vitório Cardoso é, segundo despacho publicado em Diário da República a 4 de julho, o novo secretário pessoal do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas José Cesário.

A nomeação do ex-militante do PSD de Macau, grande defensor da trilogia “Deus, Pátria e Família” que, até já participou numa manifestação do lado do Chega, preocupa a deputada Marisa Matias, que teme o seu acesso a “informação sensível”.

Vitório “não tem idoneidade, nem deve merecer confiança para lidar com matérias e com informações tão sensíveis” como aquelas que o cargo acarreta, avisa a deputada, dirigindo-se ao ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, a quem questiona se “considera que alguém que defende ditaduras e polícias políticas pode ser nomeado para um cargo de tamanha confiança política e onde lidará com informação e assuntos sensíveis”.

A parlamentar questiona ainda Rangel sobre se “alguém que tem ficado conhecido pela sua atividade de lobby e de facilitador económico pode ser nomeado para um cargo onde estará em claro conflito de interesse” e se vai “compactuar com esta nomeação, mesmo sendo notório que ela vai ao arrepio de todos os valores que Portugal deve representar”.

Vitório, natural de Macau, terá agora acesso a informação sensível, teme o Bloco, uma vez que lidará com “todos os atos” que dizem respeito à Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas, bem como “ao Conselho das Comunidades Portuguesas, ao Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I. P., à Comissão Interministerial para as Migrações e Comunidades Portuguesas e à Comissão Organizadora do Recenseamento Eleitoral dos Portugueses no Estrangeiro”.

O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas também decide sobre pedidos de vistos apresentados nos Serviços Periféricos Externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros e, por exemplo, sobre a designação de trabalhadores para as secções consulares.

“Torna-se óbvio que a nomeação feita não podia ter acontecido nem deve continuar, sob pena de se colocar num lugar de acesso a informação sensível e privilegiada alguém que representa interesses económicos particulares, em clara situação de conflito de interesses”, defende a ex-candidata às presidenciais de 2016.

“Acresce a tudo isto que Vitório Rosário Cardoso é conhecido pela sua atividade de lóbi económico”, aponta ainda Marisa Matias.

Segundo o BE, o agora secretário de José Cesário, frequentador dos meios ultraconservadores de Macau, é “vice-presidente das Regiões Autónomas de Portugal da PORCHAM Portugal, uma empresa que se apresenta como ‘uma plataforma formal para empresas, profissionais e empresários luso-chineses se conectarem’ e que tem como objetivo ajudar ‘as empresas portuguesas a terem uma presença de sucesso na China, assim como as empresas chinesas a terem uma presença de sucesso em Portugal’”.

“É uma atividade que já vem de longe, sendo conhecido o seu papel de intermediário de negócio entre Portugal e China pelo menos desde 2014, tendo inclusivamente acompanhado uma comitiva de empresários chineses no distrito de Viseu, já na altura acompanhando José Cesário”, acrescenta o partido de esquerda.

Frequentou o curso de Turismo, na Universidade de Macau e o curso avançado de Estudos Marítimos, no Instituto de Ciências Políticas da Universidade Católica Portuguesa, mas não concluiu nenhum.