O Centro para a Segurança Alimentar (CFS, na sigla em inglês) de Hong Kong sublinhou num comunicado que a decisão foi tomada "para proteger a saúde pública", com base numa notificação da Organização Mundial de Saúde Animal.  

O CFS já contactou  as autoridades portuguesas e que informou que vai acompanhar "de perto" a situação e as informações emitidas pela Organização Mundial de Saúde Animal.

“Serão tomadas as medidas adequadas em resposta ao desenvolvimento da situação", afirma-se  no comunicado.
A gripe das aves foi detetada numa exploração de galinhas poedeiras em Sintra, Lisboa, tendo sido aplicadas medidas de controlo e erradicação, segudo comunicação na segunda-feira da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).
"A 3 de janeiro, foi confirmado um foco de infeção por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) numa exploração de galinhas poedeiras, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa", lê-se numa nota da DGAV.  

Ja foram aplicadas medidas de controlo e erradicação que incluem a inspeção do local onde a doença foi detetada, o abate dos animais infetados e a limpeza das instalações.   
Foram ainda impostas restrições à movimentação e as explorações com aves nas zonas de restrição em um raio de 10 quilómetros em redor do foco. estão a ser vigiadas. 
A DGAV pediu ainda a todos os operadores que comuniquem qualquer suspeita de doença, pois  a deteção precoce dos focos "é essencial para a implementação célere de medidas de controlo". 
Nesta terça-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) informou que não há registo de pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção humana pelo vírus H5N1, detetado numa exploração de galinhas no concelho de Sintra.  
"Até ao momento, não há registo de pessoas com sintomas ou sinais sugestivos de infeção humana pelo vírus H5N1, nem foram notificados quaisquer casos na plataforma de suporte ao Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE)", disse a DGS em comunicado.  
  Na nota, a DGS sublinhou que a transmissão do vírus H5N1 para humanos "é um evento raro", com casos esporádicos registados globalmente mas, caso ocorra, "a infeção pode manifestar-se com um quadro clínico grave", acrescentou a DGS.

O risco para a população geral é muito baixo e a transmissão ocorre principalmente em contextos de exposição profissional a animais infetados ou ambientes contaminados. "O vírus não se transmite através do consumo de carne", esclareceu.