Tu tiveste a coragem que nem o MFA conseguiu permitir/impor - o surgimento de uma Comissão da Verdade - como tu impuseste!

Por isso a Direita te odeia !

Seguiste no Brasil o exemplo historico do arcebispo Tutu que  “Em 1996 presidiu a Comissãode Reconciliação e Verdade” onde em espirito de Reconciliação efetiva se ollhou olhos nos olhos a todos os atos brutais de repressão!

A ex-presidenta Dilma Rousseff saudou  a conquista histórica do filme Ainda Estou Aqui no Oscar de Melhor Filme Internacional e relevou  a importância da obra como um tributo à memória e à democracia.

Nas redes sociais, entusiasmada, Dilma parabenizou a equipe do longa e relembrou que o filme só foi possível graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade, criada como acima dissemos durante seu governo para investigar os crimes cometidos pela ditadura militar.

"O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é um reconhecimento da força da cultura brasileira. Uma homenagem merecida ao nosso cinema, ao diretor Walter Salles, às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, ao ator Selton Mello e a toda a equipe do filme", escreveu Dilma.

Numa  outra publicação, ela acentuou  o impacto histórico da premiação. "Nossa emoção é ainda maior porque a premiação celebra uma obra que presta tributo à civilização, à humanidade e aos brasileiros que sofreram com a extinção das liberdades democráticas, lutando contra a ditadura militar", afirmou.

Dilma Rousseff destacou que a história de Rubens Paiva e da luta de Eunice Paiva pela justiça puderam ser contadas com profundidade graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Criada em 2011, a CNV teve a missão de investigar as graves violações de direitos humanos cometidas pelo Estado brasileiro entre 1946 e 1988, com ênfase nos crimes praticados durante a ditadura militar.

"É motivo de orgulho saber que a história de Rubens Paiva e de sua família — especialmente a busca incansável de Eunice Paiva pela verdade e pela justiça — pôde ser contada graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que criei durante meu governo para investigar os crimes da ditadura", escreveu a ex-presidenta.

O relatório final da CNV, publicado em 2014, apontou a responsabilidade do Estado brasileiro em centenas de casos de assassinatos e desaparecimentos forçados, incluindo a execução de Rubens Paiva.

Este relatorio  trouxe à tona documentos, testemunhos e provas que desmentiram as versões oficiais divulgadas pelo regime militar e serviram como base para narrativas como a de Ainda Estou Aqui com um Oscar que marca a primeira vitória do Brasil na categoria de Melhor Filme Internacional.

O longa, dirigido por Walter Salles e baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, retrata a luta de Eunice Paiva, advogada e defensora dos direitos humanos, após o desaparecimento e assassinato de seu marido, Rubens Paiva, um dos casos mais emblemáticos da repressão militar.

Ao receber a estatueta, Walter Salles dedicou o prêmio à protagonista da história.

“Uma honra tão grande. Isso vai para uma mulher que teve uma perda tão grande. Esse prêmio vai para ela, Eunice Paiva, e para as mulheres extraordinárias que deram vida a ela, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", declarou.

Antes desta conquista, o Brasil já havia sido indicado ao Oscar de Melhor Filme Internacional com O Pagador de Promessas(1963), O Quatrilho (1996), O Que É Isso, Companheiro? (1998) e Central do Brasil(1999), mas nunca havia vencido a categoria.

Dilma encerrou suas publicações assumindo  a relevância da obra para o momento atual. "Trata-se de uma vitória internacional histórica, que honra a todos os que se foram, assim como reverencia aqueles que ainda estão aqui, defendendo a democracia e combatendo o fascismo", escreveu.

Lembramos que Dilma Rousseff , foi presa e torturada durante a ditadura militar e sempre defendeu a importância da memória histórica para evitar que crimes cometidos pelo regime fossem esquecidos.

Para ela, Ainda Estou Aqui reforça o papel do cinema como ferramenta de resistência e celebração da democracia.

"Meus aplausos a todos que tornaram esse filme possível", concluiu Dilma, unindo-se às celebrações pela vitória do Brasil no Oscar e pelo reconhecimento da luta por justiça e verdade.

Por cá o Esquecimento foi a solução, à exceçao dos presos do PCP ( salvé, apesar do algum sectarismo ), mas nunca esqueceremos Francisco Rodrigues Martins, Ruy d’Espinay, Polido Valente, e às dezenas de presos da FAP/CMLP, Palma Inácio, lider da LUAR, Saldanha Sanches, Rafael Galego, Pedro Batista d’O Grito do Povo, ou aos irmaos Pinto de Andrade do MPLA e sim os que comigo foram presos por ligados ao CRML/ Guerra Popular ( abraço lá onde estás meu irmão Fernando, que te viste isolado depois de saires da prisao), ou aos que estavam presos ao meu tempo, do CCRml, ou do RPAC/ MRPP, ou aos O Comunista, ou ao Sousa do PCP, ou aos CComunista de Portugal, ( citados no processo do CRML sabe-se lá porquê!)

Sou da opinião que fomos drogados para facilitar as declarações à pide, e que os efeitos nao foram la muito saudaveis para nenhum pois a verdade,  à medida que se reduziam os impactos a luta nas cadeias crescia e no meu tempo subiu das manifes às janelas gradeadas ate aos seis dias de greve da fome feita!

Nao nos importa muito o esquecimento que so fica mal a quem o alimenta ao ponto de hoje “Portugal” saudar e apoiar quem fez a guerra colonial e esquecer quem contra ela combateu e foi preso por tal!

Sim, Ainda Estou ( Estamos ) Aqui

 

Dilma Rousseff

·

11 h

@dilmabr

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O Oscar de Melhor Filme Internacional para Ainda Estou Aqui é um reconhecimento da força da cultura brasileira. Uma homenagem merecida ao nosso cinema, ao diretor Walter Salles, às atrizes Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, ao ator Selton Mello e a toda a equipe do filme.

 

 

 

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Dilma Rousseff

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Nossa emoção é ainda maior porque a premiação celebra uma obra que presta tributo à civilização, à humanidade e aos brasileiros que sofreram com a extinção das liberdades democráticas, lutando contra a ditadura militar.

2:59 AM · 3 de mar de 2025

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Dilma Rousseff

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11 h

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Em resposta a @dilmabr

É motivo de orgulho saber que a história de Rubens Paiva e de sua família — especialmente a busca incansável de Eunice Paiva pela verdade e pela justiça — pôde ser contada graças ao trabalho da Comissão Nacional da Verdade, que criei durante meu governo para investigar os crimes…

 

 

 

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Dilma Rousseff

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Trata-se de uma vitória internacional histórica, que honra a todos os que se foram, assim como reverencia aqueles que ainda estão aqui, defendendo a democracia e combatendo o fascismo.

 

Meus aplausos a todos que tornaram esse filme possível.