A decisão de cancelar a eleição presidencial na Romênia enfraqueceu ainda mais a confiança pública nas instituições estatais e na filiação à União Europeia, polarizando os eleitores irritados com o status quo dos partidos políticos e suas lutas internas, o que levou ao fortalecimento da chamada "direita dura" e partidos alternativos, que ganharam mais de um terço das cadeiras parlamentares na última votação.

A alegação da Comissão é que a Rússia influenciou de alguma forma a campanha favorecendo o favorito Calin Georgescu, mas eles ainda não apresentaram nenhuma evidência de sua alegação.

O advogado de Georgescu entrou com um pedido na sexta-feira, 10 de janeiro, para que o Tribunal Constitucional restabelecesse o resultado da eleição. Georgescu pediu que seus apoiantes fizessem o mesmo. Milhares de eleitores enfurecidos se reuniram do lado de fora do tribunal exibindo um caixão falso com a palavra "Democracia" pintada nele.

A coligação governante da Romênia disse que repetiria a eleição presidencial de dois turnos em 4 e 18 de maio, quase seis meses após a votação anulada.

O presidente cessante Klaus Iohannis, com mandato que expirou a 21 de dezembro, permanecerá como chefe de estado até que um sucessor seja eleito.

O ex-comissário francês, conhecido por suas explosões contra a liberdade de expressão, manifestou seu absoluto desprezo pela soberania e vontade democrática dos estados-membros da UE ao comentar a conversa que ocorreu no X entre o dono desta rede, Elon Musk, e a candidata a chanceler do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), Alice Elisabeth Weidel.

A AfD já havia declarado que não quer ou precisa de nenhuma ajuda de Elon Musk.

Atualmente, a AfD está com 20% nas pesquisas de opinião pública e subindo, enquanto a CDU/CSU está com 31%.