Depois do projeto do arquiteto português Álvaro Siza Vieira para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde ter sido distinguido na primeira edição do prémio, em 1988 este ano o projeto do Terminal de Cruzeiros de Lisboa, do arquiteto português João Luís Carrilho da Graça, é um dos 40 finalistas do Prémio de Arquitetura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe, anunciou hoje a organização.

Aliás um projeto liderado pela arquiteta portuguesa Alexandra Sobralprojeto para o edifício do Centro Arvo Pärt, em Talin, na Estónia, também está entre os finalistas numa decisão da Comissão Europeia e da Fundação Mies van der Rohe, que atribuem o galardão, com um júri composto por Dorte Mandrup, George Arbid, Angelika Fitz, ȘtefanGhenciulescu, Kamiel Klaasse, María Langarita e Frank McDonald tendo estadonomeados a este dos mais importantes prémios mundiais de arquitetura 383 projetos, entre eles 17 eram portugueses.

O projeto de Carrilho da Graça é a única infraestrutura nomeada, estando perante candidatos como a praça Skanderberg, em Tirana, na Albânia, que juntou arquitetos de três países na sua autoria, ou a Casa da Música de Innsbruck, na Áustria, a Desert City, em Madrid, e o Museu de Artes de Nantes, em França.

O prémio, bienal e que distingue projetos de arquitetura construídos nos dois anos que precedem a sua atribuição no valor de 60 mil euros, foi instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado um dos galardões de maior prestígio na área da arquitetura.

O prémio toma o nome do arquiteto de origem alemã Mies van der Rohe, que dirigiu a escola Bauhaus, fundada há cem anos, na Alemanha, e que se fixou nos Estados Unidos depois da tomada do poder pelas forças nazis, na Alemanha, em 1933.

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Nardia M.