A sexualidade influencia a identidade, o comportamento e as relações, podendo afetar a saúde física e mental.
A sexualidade é definitivamente uma dimensão importante da vida de todos os indivíduos, influenciando a forma como se sentem, se relacionam e se expressam.
Uma boa vivencia sexual, contribui para o bem-estar geral mas claro que como tudo na vida humana certos comportamentos sexuais podem representar riscos à saúde, como doenças sexualmente transmissíveis ou ate a gravidez não planeada.
É pois essencial ter formação sobre a sexualidade e tomar medidas para a proteçao propria e dos outros, como o uso de preservativos e a realização de testes da sida.
A sexualidade é um aspecto natural e saudável da vida humana, e a saúde sexual é um componente importante do bem-estar geral.
É pois absolutamente escandaloso que a sexualidade seja empurrada para o campo “da saude” para nesta se quedar quase certamente na explicitaçao envergonhada do corpo humano de forma dita psdudo cientifica!
Ja escrevemos sobre a bissexualidade de Luis de Camoes ou de Fernando Pessoa talvez ate mais homossexual ou sobre o decadentismo de Luis Pacheco…
Um tal Portocarrero dito padre opusdeista na verdade chegou a escrever que a educação sexual era inutil pois até Afonso Henriques fez filhos!
Fê-los!
De varias mulheres nao se sabendo se com amor se somente como era usual por pura posse sobre a Mulher ( por muito que na santa madre se ame a mae de Jesus Cristo), e ao que se sabe, Dom Afonso Henriques teve sete filhoscom sua esposa, Mafalda de Saboia: Henrique, Urraca, Teresa, Mafalda, Sancho, João e Sancha. Além destes, teve quatro filhos ilegítimos: Fernando Afonso, Pedro Afonso, Teresa Afonso e Urraca Afonso.
Muito pouco catolico como se vê!
Filhos legítimos:
Filhos ilegítimos:
Mas dediquemo-nos ao “campo dificil” da sexualidade - a entre pessoas do mesmo genero e relatemos entao alguma informaçao sobre a homossexualidade na lusa corte!
Lembrando D. Joao VI ha que recordar para situar as lusas sexualidades da lusa corte uma carta classificada de “confidencial”, “secreta” ou “secreta e suja”, deixando clara a intenção do diplomata inglês quanto a seu conteúdo.
Nela, Strangford identifica em D. João de Almeida, conde de Galvêasha , novo ministro de D. João VI e no núncio apostólico, representante do Papa, o bispo Caleppi, os lideres de uma facção homossexual pró-França, que o inglês considera claramente desprezível: “Seu irmão e eu enfrentamos toda esta canalha. Não se engane a respeito do núncio. Nunca um filho de Sodoma foi mais detestável e mais detestado. Conta-se a seu respeito uma historinha impagável de um jovem mensageiro do qual o núncio fez seu amante. Nunca a pederastia foi tão pujante. O núncio e Almeida são os seus apóstolos de maior zelo”.
Mas note-se diz-se que o soberano do Reino Unido de Portugal e do Brasil se entendia, tal como a mulher, com outros homens.
Nao poucos autores, dizem que D. João VI ter-se-á relacionado fisicamente com um camareiro, Francisco Rufino de Sousa Lobato, um dos quatro irmãos deste apelido que tinham seguido na comitiva régia e que, ao que parece, exerciam sobre o rei uma influência avassalador ao ponto de um frade que teve o azar de assistir a uma cena íntima entre D. João e o tal Francisco foi logo transferido para os sertões de Angola, não sem antes ter conseguido deixar por escrito o seu testemunho.
O tal Lobato já em Lisboa era íntimo do príncipe, que em cartas trocadas se lhe dirigia como “Meu Francisco” e até como “Meu amor”. Carlota Joaquina odiava o tal Lobato, cuja existência bastante contribuiu para o atrito entre marido e mulher.
( caoquefuma)
Dom sebastiao
Este rei português terá contraído gonorreia aos 10 ou 11 anos, quando a corte se encontrava em Almeirim o que lhe provocou uma “disfuncionalidade”, que muitos dizem ser impotência sexual. Para muitos, essa era a razão pela qual D. Sebastião evitava o casamento e o sexo feminino dedicando-se ao masculino
Pedro I
Este Pedro que ficou na nossa história pelo seu amor por D. Inês de Castro, morria também de amores pelo seu escudeiro, de seu nome Afonso Madeira.
Azar que esta história não correu bem para o escudeiro, que se envolveu com uma mulher casada.
Por causa disso, D. Pedro I mandou-o castrar como castigo.
( vortexmag)
Afonso VI
Um tal italiano, Conti, frequentava o Paço e tinha acesso direto ao quarto real, para o qual levava prostitutas e rapazes, assim como bebidas.
Conseguiu por tal uma comenda, um título de fidalguia e o hábito da Ordem de Cristo.
Farta das loucuras do filho e do amigo, D. Luísa de Gusmão deportou Conti para o Brasil.
A Expansao e a homossexualidade
Entre 1536 até 1821 a Santa Inquisição, ou o Tribunal do Santo Ofício em Portugal reprimiu a sodomia como um , “abominável acto nefando" ou o "nefando pecado".
A sodomia era equiparada pela Inquisição aos piores crimes, como a heresia, sendo que o parceiro passivo, na relação, era particularmente penalizado, num "machismo" que também prevalecia nessa altura.
Já os actos sexuais entre mulheres eram considerados menos graves, tendo sido mesmo descriminalizados em meados do século XVII….
No total, mais de 4000 pessoas foram denunciadas, cerca de 500 presas e 30 queimadas, sendo que várias centenas foram condenadas a desfilar publicamente em autos de fé e a seguir torturadas ou exiladas.
O lesbianismo na lusa corte
É obviamente impensavel imaginar numa corte machista nao ter havido o lesbianismo nem que fosse por rejeição da brutalidade masculina!
Envolvidas nas cortes surgem escondidas histórias, feitas de paixões, desafios e segredos e nelas a da Rainha D. Amélia de Orleães, quase assumidamente lesbica.
Casada com o rei Carlos I em 1886, viveu um amor proibido com Josefa de Sandoval y Pacheco, conhecida como Pepa Sandoval, a 5ª Condessa de Figueiró, que foi muito mais do que uma dama camarista de D. Amélia.
Ao longo de 25 anos, acompanhou a rainha nos momentos mais difíceis da sua vida, incluindo o exílio.
Pepa Sandoval não era apenas uma confidente; era uma presença constante e essencial na vida da rainha.
A ligação entre Amélia e Josefa foi um segredo bem guardado.
A condessa era casada com António de Vasconcelos e Sousa, conde de Figueiró, mas o seu verdadeiro vínculo parecia estar ao lado da rainha. Até ao fim dos seus dias, D. Amélia manteve Josefa por perto, numa lealdade que transcendeu qualquer convenção social da época.
A sua coragem em manter ao seu lado a mulher que amava — mesmo sob o olhar atento da corte e da sociedade — é uma lembrança de que, por trás das coroas e dos títulos, batem corações humanos, cheios de paixão e vulnerabilidade.
(ncultura)
É profundamente mais que triste negativo que se teime em Portugal em esconder a Educação Sexual, a Diversidade Sexual, num ridiculo faz-de-conta que a ninguém convence e que so funciona para alimentar as doenças sexualmente transmissíveis ou as gravidezes nao desejadas!