No 91º aniversário de sua morte, autoridades da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) prestaram homenagem ao seu legado e depositaram uma coroa de flores no Panteão Nacional em Caracas.

Augusto C. Sandino não foi apenas um líder; ele era um homem profundamente comprometido com a justiça social desde a juventude.

Nascido em Niquinohomo, Nicarágua, sua vida foi marcada pela luta contra a injustiça e a opressão.

Desde cedo, organizou e mobilizou comunidades inteiras, defendendo os direitos trabalhistas e a autonomia indígena.

Sandino tornou-se  uma figura central do movimento revolucionário, unindo diversos setores sociais sob a causa comum da justiça.

Sua posição firme contra intervenções estrangeiras fez dele um símbolo de resistência.

Ele defendeu uma Nicarágua livre e soberana, e sua liderança inspirou inúmeros jovens a seguir seus passos.

Em 21 de fevereiro de 1934, Sandino foi assassinado junto com alguns de seus subordinados por membros da Guarda Nacional, sob o comando de Anastasio Somoza García.

Este trágico acontecimento deixou uma marca indelével na história da Nicarágua e na memória coletiva da América Latina.

Durante a cerimonia de comemoração, representantes da ALBA-TCP reiteraram seu compromisso com os ideais de Sandino.

Nos seus discursos, realçaram  a importância de sua luta no atual contexto da América Latina, relevando que ps seus princípios de soberania e autodeterminação são pilares fundamentais para a aliança.

A ALBA-TCP, fundada em princípios de solidariedade e cooperação, vê o legado de Sandino como uma inspiração constante para suas ações e políticas.

Os líderes da aliança assumem  a necessidade de continuar a luta pelos direitos dos povos da América Latina e do Caribe, seguindo o exemplo do líder nicaraguense.

Nas palavras de um dos representantes: “A vida e o sacrifício de Sandino nos lembram da importância de permanecermos firmes em nossa luta por justiça e liberdade. Seu legado é um farol que guia nossas ações e nos inspira a seguir em frente, não importa as adversidades.

 

 

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| ALBA-TCP presente en ofrenda floral en conmemoración de los 91 años de la siembra del general Augusto Nicolás Calderón Sandino, en el Panteón Nacional, en #Caracas

 

21 de fevereiro de 2025 marca o 91º aniversário do desaparecimento físico do General dos Homens Livres.

No entanto, o mártir de Las Segovias (Matagalpa, Jinotega, Estelí, Madriz e Nueva Segovia) permanece na memória do povo como uma das grandes figuras históricas da nossa América.

Sua ideologia permaneceu ao longo do processo de emancipação latino-americano, mas também entre os povos do mundo, já que Augusto C. Sandino e suas ideias antiintervencionistas representam um dos grandes bastiões da luta anti-imperialista no mundo.

O General dos Homens Livres, como certa vez o chamou a professora Gabriela Mistral, continua a ser uma das figuras emblemáticas dos grandes heróis latino-americanos.

O seu pensamento coloca-se  ao lado de outros grandes homens que forjaram a grande pátria latino-americana, como Simón Bolívar, Francisco Morazán, Benito Juárez, José Martí, Eloy Alfaro, Emiliano Zapata, Farabundo Martí, Ernesto Che Guevara, Salvador Allende, Omar Torrijos, Fidel Castro e Hugo Chávez Frias, entre outros.

A ideologia de Sandino continua a florescer nos  nossos dias, mais de noventa anos depois de ele ter estado na vanguarda das grandes batalhas anti-intervencionistas contra a presença dos fuzileiros navais dos EUA na Nicarágua, entre 1927 e 1933.

Lembremos que suas ideias anti-imperialistas foram formadas em grande parte pela assimilação da experiência da Revolução Mexicana, quando viveu como trabalhador nos campos de petróleo mexicanos na costa do Golfo do México.

Recordemos as palavras do fundador da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), Carlos Fonseca Amador, que disse sobre essa etapa da vida de Sandino: “No México, trabalhou em Cerro Azul, Veracruz, como operário mecânico nas instalações da petrolífera norte-americana Huasteca Petroleum Company. Desvalorizando o privilégio de seu status de trabalhador qualificado, ele decidiu retornar à sua terra natal e tomar parte na luta.”