Romenia : Vitória da extrema direita que derrota a coligacao pro Ucraniana

Um candidato de extrema direita pró-Rússia está com uma auase garantida vitória na primeira volta das eleições presidenciais da Roménia porque combate pelo fim da guerra na Ucrania

Os resultados preliminares deixam o pro ocidental seja la o que isso fôr primeiro-ministro, seu principal rival pró-Europa, fora da disputa eleitoral.

Com mais de 99% dos votos apurados, o ultranacionalista Calin Georgescu tem uma vantagem incontestável de quase 350.000 votos sobre a candidata de centro-direita Elena Lasconi, com o primeiro-ministro Marcel Ciolacu, o favorito pré-eleitoral, em terceiro.

O forte desempenho de Georgescu, que não tem partido próprio e fez campanha principalmente na plataforma de mídia social TikTok, foi a maior surpresa da eleição.

De acordo com a última contagem, Lasconi está mais de mil votos à frente de Ciolacu o apoiado pelo tal ocidente !

A continuar assim Ciolacu, o candidato do statusquo e que daria continuidade ao caminho pró-ocidental da Romênia, fora da disputa.

Sondagens de boca de urna divulgadas no domingo sugeriram que Ciolacu tinha uma liderança ampla e projetavam que Lasconi ficaria em segundo lugar.

O comentarista político Radu Magdin disse que o apoio a Georgescu era sem precedentes, com pesquisas de opinião anteriores colocando-o em cerca de 5% dos votos.

"Nunca em nossos 34 anos de democracia vimos um aumento tão grande em comparação às pesquisas", disse Magdin.

Georgescu, que não pertence a nenhum partido, jurou acabar com o que ele chama de subserviência à União Europeia e à OTAN, especialmente no apoio à Ucrânia.

Ele condenou o escudo de defesa de mísseis balísticos da OTAN em Deveselu, Romênia.

A campanha se concentrou principalmente no aumento do custo de vida, com a Roménia a ter a maior parcela de pessoas em risco de pobreza na UE.

Outro nacionalista, George Simion, que deve ficar em quarto lugar, deu total apoio a Georgescu nas primeiras horas de segunda-feira.

O presidente na Romênia tem um papel amplamente simbólico, mas uma influência considerável em áreas como política externa.

A participação foi de 51%, semelhante ao número de cinco anos atrás.

A ideia da guerra e a sua recusa eis o que justifica esta votação!