Segue-se a CDU (PCP-PEV), com 2,91%, 183.686 votos e três deputados, menos um do que nas anteriores eleições. Com um deputado surgem o Bloco de Esquerda, com 1,99%, 125.808 votos e apenas um deputado, menos três.
O PAN obteve 1,38%, 86.930 votos e o Juntos pelo Povo (JPP), da Madeira, conseguiu eleger um deputado com 0,33% e 20.900 votos.
O quadro completo dos resultados é o seguinte:
Freguesias apuradas: 3.092
Freguesias por apurar: 0
Concelhos apurados: 308
Concelhos por apurar: 0
Consulados apurados: 17
Consulados por apurar: 0
Mandatos atribuídos: 230
Mandatos por atribuir: 0
Lista %Votos Votos Mand.
PPD/PSD.CDS-PP 31,20% 1.971.602 88
PS 22,83% 1.442.542 58
CH 22,76% 1.438.554 60
IL 5,36% 338.974 9
L 4,07% 257.291 6
PCP-PEV 2,91% 183.686 3
B.E. 1,99% 125.808 1
PAN 1,38% 86.130 1
ADN 1,29% 81.660 0
PPD/PSD.CDS-PP.PPM 0,58% 36.886 3
JPP 0,33% 20.900 1
R.I.R. 0,22% 14,021 0
VP 0,19% 12.150 0
PCTP/MRPP 0,19% 11.896 0
ND 0,16% 10.216 0
E 0,14% 9.046 0
PLS 0,12% 7.332 0
PPM 0,05% 5.616 0
NC 0,05% 3.304 0
MPT 0,01% 478 0
PTP 0,01% 425 0
Outros dados das eleições Legislativas 2025:
Inscritos: 10.848.116
% Votos brancos: 1,39%
% Votos nulos: 2,74%
% Votantes: 58,26%
% Abstenção: 41,74%
Mas os escandalos continuam nesta lusa Republica e desta feita estranhamente so acontecida em pós eleições e espantemo-nos um dos suspeitos na operação que investiga os contratos da Força Aérea com empresas de helicópteros é o empresário um financiador do Chega é arguido no cartel dos helicópteros
Trata-se de um empresário que fornecia ao Estado meios aéreos de combate a incêndios e claro de material bélico e armamento às Forças Armadas e às forças de segurança, o sr João Maria Bravo que é um dos 12 arguidos da megaoperação desencadeada esta quinta-feira pela Polícia Judiciária para travar a viciação de concursos públicos no sector.
Apesar de ser uma noticia contestada uma outra das empresas que foi alvo de buscas tem ligações ao cunhado do ministro da Presidência que conseguiu, num concurso público, um contrato com o Estado avaliado em 16 milhões de euros a Gesticopter, com ligações à família do ministro da Presidência.
"Pedi escusa de qualquer envolvimento no processo,porque tenho um familiar relacionado, que me comunicou que estaria a pensar participar nos procedimentos concursais", explicou o ministro António Leitão Amaro.
O cunhado de António Leitão Amaro é Ricardo Leitão Machado – que, ainda este mês, explicou, numa entrevista ao Diário de Notícias, o interesse em negócios relacionados com helicópteros.
"É um negócio que está a crescer. No combate aos fogos, nós precisamos é cada vez mais é de helicópteros", declarou.
A Gesticopter, criada no ano passado, nasceu de uma outra empresa, a Gestifly. As duas assinaram contratos públicos avaliados em milhões de euros.
Este ano, a Gesticopter conseguiu um contrato de 16 milhões de euros com o Estado.
O negócio serve para ceder três helicópteros para o dispositivo de combate a incêndios de 2025 a 2027.
À SIC, Ricardo Leitão Machado diz que parte dos contratos já estavam adjudicados quando investiu no setor sublinha.
João Bravo, o sócio da Helibravo, empresa de helicópteros com sede no Aeródromo de Cascais. Só no mês passado, ganhou, através de um concurso público, mais de 13 milhões de euros.
Também com base em Tires, a HeliPortugal, conseguiu, em 2024, um contrato de mais de 5 milhões de euros com a Força Aérea, relacionado com a disponibilização de helicópteros para combate a incêndios.
"Estamos a falar de áreas fundamentais da governação e onde há corrupção ela tem de ser combatida pela raiz. Doa a quem doer, seja de que partido for. Seja militante, seja apoiante, amigo, familiar de que for", defendeu o líder do Chega,
Hoje o próprio Ricardo Machado disse "nada temer". E dois dias passados, enviou um comunicado às redações devido às “notícias
recentemente divulgadas na comunicação social e nas redes sociais que põem em causa a minha reputação e integridade profissional”.
Desmentindo noticias anteriores garantiu que “não foi alvo de qualquer busca domiciliar nem tao pouco constituído arguido”, assim como as empresas que gere: Gestifly e Gesticopter, Ricardo Leitão Machado presta alguns esclarecimentos sobre o caso.
“Adquiri a maioria do capital da empresa Gestifly em 22 de junho de 2023. Na altura, a Gestifly enfrentava sérias dificuldades financeiras e tinha acabado de ser selecionada para três contratos públicos de aquisição de serviços de disponibilização e locação de meios aéreos para o dispositivo aéreo do DECIR de 2023. Não tivemos qualquer intervenção na elaboração das propostas e negociação dos contratos anteriores à nossa entrada no capital da Gestifly”, lê-se no documento.
A entrada no sector do helitransporte acontece, escreve, “através da Gestifly, em 22 de Junho de 2023”.
E após “a aquisição da maioria do capital da Gestifly, investimos na contratação de uma equipa profissional no sector da aviação, procurando tornar a empresa numa referência do helitransporte, com planos de crescimento orgânico neste tipo de negócio, através da criação e desenvolvimento da empresa Gesticopter no sentido de fazer crescer este negócio”.
Feitos estes esclarecimentos, o cunhado do ministro da Presidência confirma as buscas e, vinca, que as autoridades contaram com “total colaboração da Gestifly e Gesticopter”.
Agora, termina, “aguardaremos serenamente o desenvolvimento das investigações”.