“ADENDA 23-04-2020:
Qualidade ZERO: CÉLINE ABECASSIS, mulher de CARLOS MOEDAS - o mais poderoso Secretário de Estado de Passos Coelho - foi nomeada administradora dos CTT.”
“Foi Moedas o responsável pela coordenação do programa da Troika, no âmbito do qual interveio... na privatização dos CTT, então vendidos ao desbarato. O Marido no Governo terá sido meio caminho andado para Céline chegar à Administração.
Mas agora os resultados estão à vista!
Em 2019, os CTT FALHARAM TODOS OS 24 INDICADORES de QUALIDADE de serviço definidos pela entidade reguladora do sector. A qualidade ficou reservada apenas para o nível de vida de Céline e Moedas.”
(In Pravda Ilhéu, sábado, 6 de março de 2021)
Divertimo-nos imenso no Estrategizando com esta nova guerrinha do alecrim e da mangerona psd’ista, il’ista e chegano!
Lembrando a privatização passospórtista-moedas como acima fazemos, se vê o ainda poder das famílias nascidas com o salazarento, agora com a vantagem da entrada da atividade económica da mulher, meio saudável de distribuição de benesses à família certa!
E vale recordar Cadete de Matos,
“Não, não houve de facto esta evolução e só pode haver uma explicação e essa explicação eu tenho que partilhar com convosco: que é o facto de Portugal ser um dos poucos países – são três da União Europeia – em que o Estado não tem nenhuma intervenção na empresa”, aponta. Em França, Espanha, Itália, a empresa é totalmente pública, como sempre foi historicamente, ou por exemplo, na Alemanha, o Estado tem uma participação na empresa”.( Cadete de Matos defende participação do Estado no capital dos CTT in Lusa)
Entretanto a Parpública garantiu que a operação foi feita com parecer prévio favorável por parte da Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial e após despacho do então ministro das Finanças, João Leão.
E pelo seu lado o Tribunal de Contas admite apreciar a compra de ações dos CTT pela Parpública, lembrando que a empresa está sob a sua jurisdição e controlo, de acordo com uma resposta enviada à Lusa.
"A Parpública, enquanto entidade pública, está sob a jurisdição e controlo do Tribunal de Contas, assim como os CTT no que respeita à execução do contrato de concessão", lembrou.
Assim, esta questão "poderá ser objeto de apreciação pelo Tribunal em momento oportuno", referiu, lembrando que "é ao Tribunal, colegialmente, que cabe decidir sobre a matéria".
Note-se que um comunicado da empresa gestora de participações públicas referiu, na quarta-feira, que "a compra de ações dos CTT pela Parpública, realizada até outubro de 2021, ocorreu no cumprimento dos requisitos legais, designadamente o despacho do então ministro das Finanças, precedido do parecer prévio da UTAM [Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial]".
"O parecer da UTAM à aquisição de ações dos CTT foi favorável", afirmou a Parpública, acrescentando na nota que detém "355.126 ações dos CTT que foram adquiridas em bolsa em 2021, o que corresponde a 0,24% do capital da empresa".
No documento da UTAM, disponibilizado pela Parpública, é referido, no entanto, que lhe foi solicitado um parecer, em 18 de fevereiro de 2021, pelo gabinete do secretário de Estado do Tesouro acerca da operação de aquisição pela Parpública "de participação qualificada de até 13% nos CTT - Correios de Portugal".
A UTAM entendeu que estavam "suficientemente demonstrados o interesse e a viabilidade económica e financeira da operação de aquisição de uma participação social correspondente a um máximo de 19.500.000 ações, representativas de até 13% do capital social dos CTT, pela Parpública".
Ainda segundo a Parpública, os documentos agora disponibilizados, nomeadamente o despacho de João Leão, "foram considerados informação reservada pelo Ministério das Finanças, à época" para "evitar perturbações indevidas da cotação" dos títulos no mercado.
Por sua vez, o despacho ministerial aprovou a aquisição faseada, em bolsa, das ações dos CTT pela Parpública "até ao limiar máximo de 1,95%" até ao preço máximo de 4,75 euros.
O Jornal Económico noticiou que o anterior Governo, sem o divulgar, instruiu a Parpública a comprar ações dos CTT através de um despacho de João Leão.
Segundo uns a compra teve lugar após exigências do BE e segundo outros do PCP, para aprovar o Orçamento do Estado para 2021, entretanto negadas pelos 2 partidos.
Os CTT foram privatizados entre 2013 e 2014 pela governação PSD/CDS-PP em período de assistência financeira externa a Portugal e sob orientação do sr Moedas!
Joffre Justino
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