Após auscultar diferentes sensibilidades, o presidente do PS optou por propor uma eleição célere e focada exclusivamente no cargo de secretário-geral, excluindo, para já, uma reorganização mais ampla da direção partidária.A proposta será formalmente apresentada na reunião da Comissão Nacional do próximo sábado, com o apoio do próprio Pedro Nuno Santos, que, apesar da saída, subscreveu o calendário proposto.
A aprovação abrirá caminho para um período de campanha interna que deverá marcar o início de uma nova fase no PS — um partido que, depois da pesada derrota nas legislativas de março, enfrenta o desafio de se reinventar perante um Parlamento onde a maioria absoluta da direita é hoje uma realidade.
Este sufrágio representa não apenas a escolha de um novo líder, mas também uma oportunidade para o PS redefinir a sua estratégia, recompor alianças e voltar a conquistar a confiança dos eleitores portugueses.
A corrida à liderança promete ser disputada, com nomes como Mariana Vieira da Silva, José Luís Carneiro e Fernando Medina a surgirem como possíveis candidatos, embora nenhum tenha ainda formalizado a intenção de se apresentar.
O contexto atual exige do PS não apenas uma mudança de rosto, mas uma reflexão profunda sobre os seus valores, o seu posicionamento político e a sua capacidade de se afirmar como alternativa credível num ciclo político que se avizinha exigente.
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