O programa “Aldeia Segura” integra 2.281 aglomerados, e apresenta um aumento até meados deste ano “superior a 30 aglomerados”, diz-nos o Ministério da Administração Interna, e ainda com a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) a pressupor l que se pode melhorar.

O ‘site’ do programa“Aldeia Segura, Pessoas Seguras”, do Ministério da Administração Interna e da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, registava na sexta-feira, 12.07, com base em informação das autarquias, um acumulado de 2.281 aglomerados populacionais envolvidos, 2.132 aglomerados com oficial de segurança local, 969 planos de evacuação, 528 simulacros, 1.468 locais de abrigo e 1.478 locais de refúgio.

À Lusa o gabinete da ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, afirmou que “durante 2024, registou-se até à data um aumento líquido superior a 30 aglomerados”.

Estes números acrescem para já ao “saldo líquido de mais 12 aglomerados” registados durante o ano passado, resultado da “adesão de 125 novos aglomerados e a subtração de 113 dos aglomerados anteriormente identificados”.

De acordo com a tutela, “o nível de adesão é dinâmico” e no reporte mensal, efetuado pelos municípios, verificam-se regularmente novas adesões, mas “também situações em que, devido a características intrínsecas do aglomerado”, este deixou temporariamente de poder ser considerado no programa.

“Estas situações estão normalmente associadas à impossibilidade de utilização dos locais de abrigo/refúgio, à indisponibilidade dos oficiais de segurança local ou à necessidade de adequar o plano de evacuação previamente estabelecido”, explicou o ministério.

Joffre Justino