Uma declaração antes do amanhecer pareceu abrir caminho para que o acordo fosse votado pelo gabinete de segurança.
Pelo acordo que deve começar no domingo, 33 reféns deverão ser libertados nas próximas seis semanas, em troca de centenas de palestinos presos por Israel.
Na primeira versao do anúncio do acordo pelos mediadores na quarta-feira, nao concretizada aviões de guerra israelitas mantiveram ataques intensos e mataram mais de 80 palestinos em mais um desastre humanitário e em Gaza, a alegria pela trégua deu lugar à tristeza e à raiva pelo bombardeio intensificado que se seguiu ao anúncio do cessar-fogo na quarta-feira.
A aceitação do acordo por Israel não será oficial até que seja aprovada pelo gabinete de segurança e pelo governo.
Alguns analistas políticos especularam que o início do cessar-fogo, previsto para domingo, pode ser adiado se Israel não finalizar a aprovação até sábado.
Os da linha-durado governo de Netanyahu, que dizem que a guerra não atingiu seu objetivo de acabar com o Hamas e não deve terminar até que isso aconteça, esperavam impedir o acordo.
Com antigas divisões aparentes entre os ministros, Israel adiou as reuniões esperadas para quinta-feira, quando o gabinete deveria votar o pacto.
Mas nas primeiras horas de sexta-feira, o gabinete de Netanyahu disse que a aprovação era iminente.
"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu foi informado pela equipe de negociação que acordos foram alcançados para libertar os reféns", disse seu gabinete em um comunicado.
O governo israelita ainda não deixou claro se haveria algum atraso no início do cessar-fogo no domingo.
O porta-voz da Casa Branca, John Kirby, disse que Washington acredita que o acordo está no caminho certo e que um cessar-fogo no conflito de 15 meses deve ocorrer "já no final deste fim de semana".
Um grupo que representa famílias de reféns israelenses em Gaza, 33 dos quais devem ser libertados na primeira fase de seis semanas do acordo, pediu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que avance rapidamente.
O alto funcionário do Hamas, Izzat el-Reshiq, disse que o grupo continua comprometido com o acordo de cessar-fogo.
Do nosso ponto de vista esta só findará com intervenção da ONU a responsável pela criação dos dois Estados e gerando uma Paz que terá de começar pela internacionalização de Jerusalém