É lamentável que questões financeiras levem a coordenação do I Congresso Ordinário Constitutivo do PRA-JA Servir Angola, a ter lugar em Maio próximo, tenha de reduzir  o número de delegados de 1500 para 750 congressistas.

Esta noticia  revelada à Rádio Correio da Kianda, pelo coordenador do conclave, Carlos Xavier é sinal de como o país ainda não vive em Democracia.

O político disse que os debates no Congresso vão centralizar-se em dois pontos fundamentais, político-administrativo e sobre o género, já que as mulheres filiadas naquela organização política exigem a institucionalização da organização feminina, porque a direcção do PRA JA não previa um órgão desta franja, por entender que o seu papel se tem resumido em actividades folclóricas.

O futuro da Frente Patriótica Unida poderá merecer reflexão dos delegados, garantiu Carlos Xavier, pois  no actual contexto a FPU não pode continuar

de forma atípica.

Por isso, o PRA JA propõe a transformação daquela plataforma política que se enquadra numa perspectiva clássica, para uma coligação.

Sobre as candidaturas, Carlos Xavier disse que estão habilitados em concorrer à liderança do PRA JA, os co-fundadores, com comprometimento profundo com a linha política da organização, idoneidade política e moral,

ter a situação civil salvaguardada, ter as quotas pagas.

Distantes mas atentos continuamos a apoiar a unidade de todas as forças da oposição democrática neste rico país com um povo a viver em condiçoes tao miseraveis

Segundo a World Poverty Clock a pobreza extrema em Angola tem aumentado, em 82% nos últimos oito anos, afetando 11,6 milhões de pessoas em janeiro de 2025, ou 31% da população