Perante tal o líder parlamentar chegano num discurso agressivo veio, entalado que a cheganice anda protestar contra a localização que lhe foi atribuída.
Na verdade, Aguiar-Branco no arranque do plenário, disse que Miguel Arruda ficaria, na sessão de hoje, sentado na última fila entre as bancadas do Chega e do PSD, e remeteu uma decisão final para a conferência de líderes e o líder parlamentar chegano, Pedro Pinto, decidiu avisar que não se responsabilizaria pelo que se poderia passar durante o plenário de hoje.
“Não nos sentimos confortáveis por o deputado Miguel Arruda se sentar ao lado dos deputados do Chega porque, como sabem, as coisas, não foram pacíficas, não posso responder pelo meu grupo parlamentar e pelo que possa acontecer nesta sessão plenária”, avisou.
Eis um grupo de miudos a quererem fazer da AR um recreio de escola!
… e nao entendemos mais uma vez se o presidente da AR nao voltou a proteger esta miudagem bem mal educada!
Pedro Pinto pôs em causa as regras parlamentares que permitem a passagem de deputados a não inscritos e disse que tal devia ser revisto numa revisão constitucional e assumiu tal porque Miguel Arruda desrespeitou o partido, o grupo parlamentar e até a Assembleia da República.
O co-porta-voz do Livre, Rui Tavares, pediu que fosse distribuída esta intervenção de Pedro Pinto e terminou a dizer que “a sua mala ficava bem agarrada”, numa referência à suspeita de furto de malas de que é alvo Miguel Arruda.
O presidente da Assembleia da República manteve a decisão da Mesa, mas acabou por interromper os trabalhos por cinco minutos, pedindo que os líderes parlamentares se deslocassem ao seu gabinete.
Quando regressaram ao hemiciclo, Aguiar-Branco entrou imediatamente na ordem de trabalhos prevista para a sessão plenária de hoje e o deputado Miguel Arruda ocupou o lugar inicialmente previsto.
O presidente do Chega, André Ventura, e Miguel Arruda estiveram reunidos na quinta-feira no parlamento e, no final, o deputado anunciou a sua desfiliação do Chega e a passagem a não inscrito, mantendo o lugar na Assembleia da República.
O deputado Ventura considerou que as explicações dadas por Miguel Arruda "não são esclarecedoras", dizendo que, para continuar vinculado ao Chega, o deputado teria de ter suspendido ou renunciado ao mandato.