O ainda  vereador da autarquia enviou uma carta ao presidente da Comissão Política Distrital (CPD) do Algarve do PSD no passado dia 19 de maio, a pedir  que fosse retirada a proposta do PSD-Olhão com a indigitação do seu nome, "apesar [de a candidatura] ter sido aprovada por unanimidade, no mês de outubro" do ano passado.

Como  depois de sete meses, o referido  candidato não recebeu qualquer resposta por parte dos órgãos regionais do partido e sabendo-se que “Os trâmites normais eram [a candidatura] ser aprovada pela CPD para depois de ser levada à CP Nacional", explica. "Estranhamente, o nome nunca foi colocado à votação", lamenta.

Daniel Santana conta que o presidente da CPD lhe terá dito que, "pela importância que Olhão tem, a nível populacional e de eleitores, iriam ter uma ponderação a nível nacional".

Mas essa ponderação, se teve resultados, até esta terça-feira não lhe foi transmitida e, a quatro meses das eleições autárquicas, o candidato considera não ter condições para avançar.

“Fi-lo por uma questão de honra, após demonstrar muita persistência e depois de dar o tempo possível e aceitável aos órgãos do PSD para tomarem uma decisão em relação à minha candidatura”, afirma em comunicado enviado à TSF, em que garante "continuar disponível para o partido". “Fi-lo agora, (...) no sentido de dar oportunidade aos órgãos do partido de encontrarem a melhor solução para apresentarem aos olhanenses, e de prepararem uma nova candidatura, vencedora”.

Daniel Santana era o número dois na lista do PSD e tenciona cumprir o mandato até ao fim "continuando disponível para o partido" no que estiver ao seu alcance.

O presidente da CPD do PSD Algarve não quis pronunciar-se sobre o caso à TSF .