Tudo à volta de dois ex-embaixadores em Luanda, João Caetano da Silva e Pedro Pessoa e Costa, entre os anos de 2015 e 2022 que usufruiram de  milhares de euros com o aluguer ilícito de apartamentos do edifício da embaixada a delegados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), mas também a estagiários, e assim  pagarem as  despesas pessoais e de representação do Estado à margem das regras contabilísticas.

A Inspeção-Geral Diplomática e Consular (IGDC) do Ministério dos Negócios Estrangeiros fala numa “contabilidade paralela”, sendo que os dois diplomatas já foram considerados culpados em processos disciplinares.

A denúncia deste ‘saco azul’ foi feita pelo atual embaixador de Portugal em Luanda, Francisco Alegre Duarte, que aquando da sua chegada a Angola foi confrontado com a situação ilegal que se prolongava há anos.