Este dirigente socialista agradeceu aos cerca de mil militantes que subscreveram a sua moção de estratégia global, intitulada "estabilidade e compromisso", que será votada no congresso regional de 22 e 23 de fevereiro, depois das diretas de 31 de janeiro, nas quais é o único candidato.
Paulo Cafôfo tem o objetivo de "transformar a Madeira numa região mais justa e mais inclusiva", e o propósito de "promover a estabilidade e o compromisso" para resolver os problemas reais da região.
Para Cafôfo os "outros já provaram que não conseguem garantir essa estabilidade", apontando que "o futuro da Madeira deve ser ancorado em compromissos sólidos nas questões da habitação, saúde, educação, empregos e salários e na valorização dos jovens, nos seus talentos e na sua capacidade".
Para Cafofo os madeirenses e porto-santenses têm de assumir a coragem para "construir um futuro melhor", e considerou que "a Madeira precisa ser respeitada e precisa valorizar o seu povo".
Cafôfo considerou que a região vive "tempos de instabilidade e incertezas, com investigações judiciais envolvendo mais de metade dos membros do Governo que mancham a imagem das instituições, que minam a confiança dos cidadãos nas instituições, na política e nos políticos, que revelam fragilidades éticas e morais de quem esteve no poder por quase 50 anos".
"Estas investigações judiciais não são apenas um reflexo de práticas de governação que abominamos, que são pouco transparentes e duvidosas. São a prova de que é necessário romper com um ciclo de poder que privilegia interesses instalados em detrimento do bem-estar de toda a população", complementou.
Para ele, "a Madeira não continuar refém de uma governação marcada por escândalos judiciais e uma gestão danosa da coisa pública"