Eleições em Macau 

Há cinco anos, Macau registou a maior abstenção, 57,6%, desde que foi criada a região autonoma chinesa e mais de 5.200 pessoas votaram em branco ou nulo, após a comissão eleitoral ter excluído cinco listas e 21 candidatos, 15 dos quais pró-democracia.

Este ano, concorrem à Assembleia Legislativa (AL) seis listas pelo sufrágio direto, menos oito do que em 2021 e o número mais baixo desde 1988, altura em que havia apenas cinco deputados escolhidos por votação direta.

A Comissão da Defesa da Segurança do Estado excluiu em julho todos os 12 candidatos de duas listas, considerando-os "não defensores da Lei Básica [a 'miniconstituição' de Macau] ou não fiéis" à região.

Entretanto cerca de  53,4% dos eleitores participaram hoje nas eleições para o parlamento de Macau, mais 11 pontos percentuais do que há cinco anos.

Dados preliminares, do  portal da Comissão de Assuntos Eleitorais da Assembleia Legislativa (CAEAL), informam que votaram 175.300 dos mais de 328.500 eleitores.

Os residentes da região semiautónoma chinesa foram às urnas para eleger, por sufrágio direto, 14 dos 33 deputados.

Outros 12 são escolhidos por sufrágio indireto, através de associações, e sete serão nomeados pelo líder do Governo.