Para Montenegro, "tem de haver recursos bem distribuídos para cumprir o mesmo desígnio" e defendeu que, por exemplo, o aumento previsto de despesa com a defesa e a segurança, acordado no seio da NATO na semana passada, é um investimento para haver "mais paz" e democracias mais desenvolvidas… um daqueles dichotes engana tolos!
"Não é apenas o cheque ou o valor do cheque que é importante", disse o primeiro-ministro, em relação às verbas para a ajuda pública ao desenvolvimento, que no caso português, como na generalidade da comunidade internacional, estão aquém dos 0,7% do Rendimento Bruto Nacional acordado no quadro da ONU, mas para os já, já, 2% para as ferias do sr Rutte para tal ja vale tudo!
E inventando "A política de cooperação em Portugal é uma política de Estado, centrada nas prioridades dos países parceiros"", garantiu, acrescentando que para o Governo português "a resposta reside no multilateralismo"…
Ah Moçambique, alvo de terrorismo, ah Guiné Bissau com um Estado narco traficante, ah Angola em protoditadura desde … a Independência!
Mas Portugal sabe gastar 5.% do PIB em armas e … defesa?
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Foto de destaque: Criada por IA
A presença da arma e munições representa o investimento em forças armadas, defesa e segurança, como aquele que Luís Montenegro defende, justificando os aumentos para cumprir metas da NATO.
A manteiga no prato branco simboliza as necessidades básicas da população, como saúde, educação, cooperação internacional ou políticas públicas de desenvolvimento sustentável — áreas que ficam muitas vezes esquecidas ou subfinanciadas.
O contraste visual explícito entre a violência associada ao armamento e a simplicidade dos bens alimentares essenciais evidencia a crítica implícita: enquanto se mobilizam milhões para fins militares, as promessas de desenvolvimento e solidariedade internacional (como os 0,7% para ajuda ao desenvolvimento) continuam por cumprir.
A imagem é, portanto, uma provocação crítica e simbólica que traduz visualmente a pergunta central:
Será que Portugal (ou qualquer Estado) está a investir no que verdadeiramente importa para a paz e o progresso humano?
Ao colocar lado a lado o poder destrutivo das armas e a nutrição básica da manteiga, a imagem denuncia a inversão de prioridades políticas e económicas, tal como expressado no teu texto.