Para não perder mais tempo, o filme que nos revolucionou a cabeça foi o do Ettore Scolla e o seu título era «Feios, porcos e maus». E para que haja precisão nas coisas, tal filme e tal autor, tinham a ver com o mundo comunista e com a realidade. Ora fui buscar este exemplo, para questionar vários opinion makers. Uns, externamente, andam a defender (a) que «é absurdo a Rússia andar a pedir (!!!?) as quatro regiões da Ukrânia»; e (b) que as conversações iniciadas entre Ukrânia e Rússia não têm a presença dos principais interessados; e outros, internamente, como é o caso do papel da ILDA (IL mais AD) e do ISIDRO (o senhor general mais sapiente do mundo...), que acham que atropelar princípios e valores em tempo de mercado mercantilista, entendam de vez que o «jogo» de meias verdades, o «jogo» de silêncios, ou o aproveitamento de ideias alheias para reverter tudo a seu favor, pode ser forma de «jogar» em todos os campos. Parecem simples jogadores de futebol a entrar e sair do rectângulo de jogo a solicitar ao altíssimo uma compensação exterior às suas competências. Mas uns/ umas e outros/outras não têm legitimidade nem sequer andam atrás da legalidade. Não são oportunos na acção, são oportunistas. Porquê? Por aceitarem como positivo - - o que está certo - Donald Trump afirmar que «temos de olhar para os dois lados» no conflito do mèdio Oriente, e depois, na questão ukraniana, em vez de aceitarem quem conquista militarmente um terreno por norma cede o que quer ou fica com o território conquistado se quizer, tomam partido antes de analisar seja o que fôr. O que pode dizer-se? (a) Que até parece o Poder Militar português que tendo vencido uma guerra militarmente, ofereceu de bandeja o território ao seu inimigo; (b) Que até parece que estamos numa nova era, após uma transição de três decénios, onde querem substituir a todos os níveis os resultados do confronto militar pela cobardia das sanções económicas dos mais fortes aos mais fracos, como é o caso de Cuba; e (c) Que até parece o caso da direita liberal - democrática formal em Portugal e respectivos jornalistas acoplados, que reza a todos os santinhos e argumenta sempre que a extrema direita formal que saiu das suas fileiras se mantenha viva para poder governar.