À TSF, Alberto Matos, da Associação Solidariedade Imigrante, tem dúvidas sobre a independência da IGAI neste inquérito e considera que houve "dedo do Governo", uma vez que o que estava em causa era a interferência política na operação da PSP.
"A questão principal é saber da interferência política e da decisão política do governo na atuação da PSP. Não é se foram formalmente cumpridos os preceitos legais. Há claramente, naquele momento, um endurecimento das posições do Governo em relação à imigração, uma cedência e uma aproximação às posições da extrema-direita e particularmente do Chega, é claramente interferência política do Governo", explica à TSF Alberto Matos, considerando que "também houve interferência política do Governo na decisão da IGAI, o que é mais grave".
"A IGAI supostamente devia ter uma atuação independente face à atuação de todas as forças no quadro do Ministério da Administração Interna e duvidamos muito dessa independência. Não foi uma ação espontânea da polícia e esta atuação da IGAI também não é espontânea. Aqui há dedo do Governo, há dedo da direita e cedência à extrema-direita", acrescenta.
Nós preocupamo-nos neste e em casos equivalentes da eficacia destes atos baseados numa “politica de terror” que deixa o possivel banditismo na “paz do senhor “ pois a bandidagem está no controlo e abuso de imigrantes ilegais no seu dia-a-dia e nos seus rendimentos!