Mas enfim um quinto dos membros do grupo parlamentar já estiveram a braços com a justiça.

Miguel Arruda suspeito de furtar malas

Historia em curso Miguel Arruda foi alvo de buscas nas casas de Lisboa e de Ponta Delgada por suspeitas de furtar malas naqueles aeroportos e não consegue explicar as imagens de videovigilância que alegadamente existem e que o apanham a furtar as malas.

Vai meter baixa médica por motivos psicológicos.

André Ventura investigado por incitamento ao ódio

Coleciona processos sempre na sequência de declarações políticas.

Condenado por segregação racial em 2021, com sentença transitada em julgado, por chamar "bandidos" aos membros da família Coxi, do Bairro da Jamaica.

Alvo de duas queixas por difamação, feitas por Mariana Mortágua e Fernando Rosas, que acabou arquivada.

Investigado pelo crime de incitamento ao ódio, na sequência de declarações sobre o caso da morte de Odair Moniz, o cidadão morto pela PSP.

Pedro Pinto caso Odair e  agressao a um árbitro de 18 anos

O lider  parlamentar chegano, Pedro Pinto, investigado por incitamento ao ódio por declarações relacionadas com o caso de Odair Moniz. Na RTP, Pedro Pinto disse que "talvez se os polícias disparassem mais a matar o país estava em ordem".

Pedro Pinto foi tambem acusado por vários pais de ter agredido um árbitro de 18 anos num torneio infantil de escalões de sub-11 e sub-13, em que também participava a equipa do seu filho, o Futebol Clube do Crato. O deputado nega, mas a GNR esteve no local e vários pais asseguram ter testemunhado as agressões ao árbitro.

Pedro Frazão obrigado a retratar-se por mentir

vice-presidente chegano, foi condenado por afirmações falsas sobre Francisco Louçã.

Em 2021, Frazão disse que Louçã "recebeu uma avença do BES", o que é falso, como o tribunal provou. Foi condenado a publicar um desmentido nas redes sociais, mas foi alvo de novo processo de Louçã porque publicou o desmentido com atraso e  exige a Frazão 3700 euros.

Pedro Frazão está ainda a braços com a justiça numa queixa feita por José Manuel Pureza, dirigente do BE, a quem Frazão acusou de pedofilia.

Noutro caso, a Associação Portuguesa de Mulheres Juristas apresentou uma na Procuradoria-Geral da República depois de Pedro Frazão ter usado  “linguagem atentatória da honra” contra a ex-deputada Joacine Katar Moreira.

Rui Paulo Sousa em tribunal por falhar pensão de alimentos

Secretário-geral do Chega, Rui Paulo Sousa já se tinha sentado no tribunal por falhar a pensão de alimentos devida a um filho menor com deficiência.

Ainda não era deputado e na altura, segundo a Visão, alegou a falta de rendimentos para justificar os atos.

João Tilly acusado de difamar fundadora do Chega

O conselheiro número um e primeiro deputado eleito pelo chegano na atual Legislatura, João Tilly, vai ser julgado por difamação na sequência de uma queixa apresentada por Fernanda Marques Lopes, fundadora e militante número três do Chega que é crítica da Direção de André Ventura e a imunidade parlamentar de João Tilly já foi levantada pela Assembleia da República.

Cristina Rodrigues julgada por apagar 4 000 e-mails do PAN

A deputada Cristina Rodrigues, chegana vai ser julgada no caso do apagão informático ocorrido no PAN, em 2020, quando era deputada daquele partido e está acusada pelo crime de "dano relativo a programas ou outros dados informático”, em coautoria com uma ex-funcionária do PAN, Sara Fernandes, e de um “crime de acesso ilegítimo” aos ficheiros informáticos do partido.

Cristina Rodrigues e Sara Fernandes são suspeitas de terem acedido ao e-mail do partido, ao qual não podiam ter acesso, e de lá apagaram cerca de 4 000 e-mails do partido e dos seus dirigentes. Depois de sair do PAN, Cristina Rodrigues passou a deputada não inscrita. Em 2022 foi contratada como assessora do Chega e, no ano passado, foi eleita deputada pelo partido de André Ventura.

Filipe Melo com salário de deputado penhorado

presidente da distrital de Braga do Chega, Filipe Melo, teve o salário de deputado penhorado, em 2022, na sequência da falta de pagamento de uma dívida ao Colégio João Paulo II, que o filho frequentou e onde recebeu tratamentos. Filipe Melo e a mulher tinham de pagar 50 euros por mês à instituição, mas isso nunca aconteceu e acabaram com uma penhora de 15 mil euros mais juros.

Mas este não foi o único processo com penhoras em que Filipe Melo se envolveu. Noutros dois, foi condenado ao pagamento de dívidas que totalizam 80 mil euros. Este deputado também foi acusado de desobediência pela realização do jantar para 120 pessoas durante o confinamento da covid-19, num processo que acabou arquivado.

Eduardo Teixeira investigado por assinaturas falsas no Parlamento

Eduardo Teixeira, deputado eleito pelo círculo eleitoral de Viana do Castelo, foi investigado pelo Ministério Público na sequência de uma denúncia que dava conta que, entre 2013 e 2017, assinava as presenças no Parlamento ao mesmo tempo que estava em Viana do Castelo, onde era verador sem pelouros.

Este caso não está, contudo, relacionado com o Chega, a não ser no facto de Eduardo Teixeira ser agora deputado deste partido. Na altura dos factos era deputado e vereador do PSD.

Ricardo Dias Pinto penhorado e sem bens

Ricardo Dias Pinto, ou Ricardo Regalla Pinto, teve uma penhora relativa a uma dívida de 15 mil euros, em 2019, que acabou extinta por falta de bens. A informação foi confirmada porque o nome do deputado constava na lista pública de execuções, num processo de 15 mil euros motivado por falta de bens.