De facto a confirmação da indicação do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino do PSB, enviada pelo Presidente da República Federativa do Brasil, Lula da Silva, ao presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, nesta segunda-feira, 27/11, levou a que o jornalista Leonardo Sakamoto dissesse que Moro “ficou chupando dedo” ao perder sua chance quando esteve à frente do Ministério, ocasião em que pediu demissão do governo comandado pelo então fascio Bolsonaro que mal pôde tudo fez para o afastar das liças ultra direitistas e hoje declarado duas vezes inelegível pelo TSE, Tribunal Superior Eleitoral,

Em 2018, Moro aceitou convite para com Bolsonaro ser Ministro da Justiça, o que é visto até hoje como mais outro da coleção de grandes erros de sua trajetória.

Ele pediu exoneração ao TRF-4 em 16 de novembro, devido à impossibilidade de magistrados em atividade exercerem cargos políticos, proibição prevista na Lei Orgânica da Magistratura Nacional.

Quase um ano e meio depois, em 24 de abril de 2020, o então ministro da Justiça e Segurança Pública pediu a demissão do cargo porque, segundo ele, Bolsonaro tentou fazer “interferências políticas” na Polícia Federal.

O hoje senador pelo União Brasil já sabia que sua saída do governo era apenas uma questão de tempo, mas se agarrava ao cargo com a esperança de ainda se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal, na vaga a ser aberta com a aposentadoria de Celso de Mello em novembro daquele ano.

Segundo o livro “O Fim da Lava-Jato“, dos jornalistas Aguirre Talento e Bela Megale, lançado pela editora ‘GloboLivros‘, durante o cargo como Ministro da Justiça, Moro teria afirmado, em uma conversa privada:

“Me colocar na vaga de ministro do STF pode ser uma maneira elegante para o governo se livrar de mim, sem ficar mal com a opinião pública“.

Assim, o sonho de virar ministro do STF não se consumou e a frustração de Moro viralizou em todo o Brasil.

Por tal, Leonardo Sakamoto foi ao seu perfil no ‘X‘ postar sua observação.

Nardia M.