Passeando pela net o melhor que descobrimos foi uma sintese do mês em https://arquivo-adn.defesa.gov.pt/details?id=126021 que citamos pois mostra-nos um banalíssimo 25.11 sem revolucoes nem golpes, ainda que, com a agitação da época,
Contém notícias sobre atividades partidárias, manifesto do PCP acerca do MRPP,
grandezas e misérias da social democracia,
resolução do Conselho de Ministros sobre a Madeira, incidentes na reitoria da Universidade de Lisboa,
posição do PPD perante a lei dos despedimentos sem justa causa, Portugal e a NATO,
sessão de esclarecimento do CDS,
entrevista com Marcelo Rebelo de Sousa,
ataque à delegação do CDS em Coimbra,
visita de MacClosckey aos Açores,
substituição do governador da Madeira,
visita de Edward Kennedy a Portugal,
missão americana nas Lajes, fundação do Aliança Operário Camponesa, ( o nosso diretor foi parte na fundação deste partido),
solidariedade com o povo chileno, tomada de posição do PPD quanto a manobras da reação, solidariedade da Juventude Cristã com a Juventude Centrista, sessão de esclarecimentos da Luar no cinema Capitólio,
crítica do GAPS a Diamantino Viseu,
protesto do MDM contra a prisão da Laura Allende,
reunião de jovens trotskistas em Lisboa,
projeto da Lei Sindical, participação de Daniel Bensaid em comícios promovidos pela LCI, prestação de contas da LUAR ao assalto ao Banco de Portugal, análise do PPM ao critério de admissão às faculdades,
inclui edição do jornal “A Voz do Trabalhador”.
Tudo muito pacato segundo a Defesa Nacional… em nada justificando o histerismo de Rui Rocha da IL por o PCP nao querer estar numa cerimonia da AR que comemora o que em 1974… não aconteceu!
Ah! Do entao PPD sai a noticia ( de 24.11 e nao 25.11.74 ) que “No I Congresso Nacional do PPD é eleito Secretário-Geral, a 24 de novembro de 1974, (o cargo de Presidente da Comissão Política Nacional será apenas criado em outubro de 1976). Sá Carneiro encerra o congresso destacando o papel que o Partido terá de desempenhar na criação de uma democracia não só política, mas também social, económica e cultural e na consagração dos direitos humanos. (PPD/PSD )!
Algures na net descobrimos ainda que “Entre maio de 1974 e novembro de 1975 terão saído de Angola para Portugal mais de 300 mil pessoas e 160 mil de Moçambique para Portugal.”, dados que reputamos como baixinhos poiid apontamos para 600 mil as e os cidadaos ( negros, mestiços e brancos) os que foram retirados à força de terras que amavam entre o bom e o mau que tinham feito ( ah! Mandela fosses tu falante em português! Ah! Savimbi quem nao te quis entao ouvir …)
E citsmos para avivar memórias que hoje se quer esquecer… Em 1975, a TAP viveu 84 dias de exceção, realizando centenas de voos que trouxeram de Angola para Portugal cerca de 300 mil pessoas. Eram portugueses obrigados a abandonar um território que estava a caminhar para a independência.
Foram centenas de milhares os portugueses que abandonaram tudo e fizeram o caminho para a metrópole através dos aviões da companhia área nacional. Tratou-se de uma operação em larga de escala, que ficou conhecida como a “Ponte Aérea” entre Luanda e Lisboa.
Ficaram conhecidos por retornados, mas muitas famílias não tinham nada a que retornar, pois viviam há diversas gerações nas colónias portuguesas.
Quarenta anos depois, a RTP foi à procura dos protagonistas deste episódio que marcou a história da companhia e do país. Para a memória ficam muitas histórias que, ainda hoje, não foram esquecidas.
E recorde=se aue a “reportagem conta com declarações de Joaquim Baltazar e de Mabília Baptista, passageiros da TAP em 1975 e retornados; de Gonçalves Ribeiro, tenente general e coordenador da ponte aérea Lisboa-Luanda; de Rita Araújo Pereira e de Ana Godinho, ex-assistentes de bordo da TAP.”
O primeiro voo da ponte aérea entre Angola e Portugal foi realizado a 13 de maio de 1975 e o último a 13 de novembro e estas duas datas nascidas do consenso sovieto-estadunidense sim elas sim deveriam ser alvo de uma sessao solene na AR porque foi uma parcela da cidadania portuguesa que foi traída pelos interessss das grandes potencias da época!
Lamentamos mas estas datas sao tao ou mais importantes que um 25.11 que quando feito se limitou a ser a derrota de uma facção do MFA a chamada Esquerda Militar!
Daí que, a tal ‘sessao solene” seja um perfeito flop já recusada pela Associação 25 de Abril e bem que podia ser transferida para os jardins do palácio da PR ja que se assumiu o atual PR como o presidente da Direita portuguesa, herdeira das rotundas do cavaquistao!