"Vamos estar sob influência de uma depressão em altitude que no dia 6 ainda vai estar posicionada na região da Madeira, mas já a provocar um fluxo em altitude a Sul que vai promover o transporte de poeiras com origem no Norte de África e que vão tornar o céu mais opaco e amarelado. Depois as poeiras vão manter-se para dia 7 e irão diminuir a concentração a partir de dia 8. No entanto, essa depressão em altitude depois vai-se aproximar e atravessar o território do continente a partir de sexta-feira, provocando aguaceiros, trovoada e granizo essencialmente nas regiões Norte e Centro, mas não se exclui que possa ocorrer também na região Sul", explicou Jorge Ponte.
Mas o tempo vai mudar, felizmente para o Algarve, onde uma ministra gasta a agua que nao é dela com os turistas e de forma descontrolada, irresponsável, com o regresso da chuva.
No Sul preveem-se também bons momentos de sol durante o fim de semana prolongado.
"O Sul, principalmente no fim de semana, poderá ter menos probabilidade de precipitação, até poderá haver largos períodos com sol, mas é sempre uma situação de instabilidade e é difícil prever exatamente onde é que os aguaceiros vão ocorrer. Vão ser mais prováveis no Norte e Centro a partir de sábado, na sexta-feira deverá ocorrer precipitação um pouco por todo o território. As temperaturas vão subir ligeiramente na quinta-feira e na sexta-feira, na região Norte, mas no sábado temos uma descida acentuada com a passagem da depressão em altitude. Vamos ter uma descida acentuada da temperatura, mas vão na mesma situar-se entre os 20 e 25 graus em praticamente todo o território", antecipou o meteorologista.
O transporte de poeiras sobre o território de Portugal continental, oriundas do norte de África, acontece devido a um fluxo de sul induzido pela depressão Célia, prevendo-se que esta situação persista até ao fim do dia 17.
Os efeitos mais visíveis são a alteração da cor do céu, com implicações na qualidade do ar e possíveis impactos na saúde podendo ocorrer deposição das poeiras através da precipitação.
Perante esta situação, a Proteção Civil recomenda:
- Evite os esforços prolongados e limite a atividade física ao ar livre
- Evite a exposição a fatores de risco, tais como o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes
- As crianças, idosos, doentes com problemas respiratórios crónicos (asma) e doentes do foro cardiovascular, pela sua maior vulnerabilidade, devem também, sempre que possível, permanecer no interior dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas.
Os doentes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso.
Em caso de agravamento de sintomas, contacte a Linha Saúde 24 (808 24 24 24) ou recorra a um serviço de saúde.
Joffre Justino