Diz a AFP, que o Presidente francês, Emmanuel Macron, indicou Attal para suceder a Élisabeth Borne, que em crise, sequente a crise, sequente a crise, sequente… apresentou a sua demissão na segunda-feira, 09.01, sem que hajam eleições antecipadas que isto de antecipadas nunca acontecem se se trata de liberais

Gabriel Attal, é o primeiro chefe do Governo assumidamente homossexual em França, era um dos ministros de maior confiança de Macron, e chegou a ser apontado como potencial vice do Presidente. 

Attal, ex-militante socialista, dá assim continuidade a uma carreira meteórica que começou com o próprio Macron, quando este decidiu fundar o seu movimento político. 

Será o quarto chefe de governo no mandato de Macron, ( e por la não houve barafusto liberal por tanta instabilidade) e o segundo desde a sua reeleição em maio de 2022, ainda não fez 2 anos, que seguem os dois do primeiro mandato: Edouard Philippe, de 2017 a 2020, e Jean Castex até 2022. 

Attal terá relançar a imagem do executivo na segunda metade do quinquénio de Macron, num ano-chave com a celebração dos Jogos Olímpicos e as eleições europeias, depois da estabilidade do executivo ter sido seriamente afetada por lutas constantes no Parlamento, onde foram apresentadas cerca de 30 moções de censura bem ao estilo chegano-ilista luso!

A reforma das pensões e, mais recentemente, a lei que modifica uma série de políticas migratórias - ainda pendentes de revisão pelo Conselho Constitucional - acabaram por pesar sobre o Governo e, em particular, sobre a primeira-ministra cessante, Elisabeth Borne, que formalizou a sua demissão na segunda-feira. 

Borne apelou na sua carta de demissão à "continuação das reformas", que considera "mais necessárias do que nunca" para tentar alcançar "uma França mais forte e mais justa numa Europa mais soberana", segundo a Franceinfo.

Joffre Justino

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