Mas o poder das petrolíferas é tao grande que até no Estado de Direito Democrático portugues se consegue “arranjar” um juiz que penaliza que combate a poluição ( os Climaximos ) e protege quem alimenta fortemente a poluicao ( o automovel )
Note-se que se a fatura global de gastos com petróleo pode chegar a 5% do Produto interno Bruto (PIB) mundial, o que equivale a US$ 4,6 triliões, se o preço do barril permanecer em US$ 125 neste ano, segundo uma nota do banco UBS destinada a clientes. (07/03/2022, UBS) e se a OPEP prevê que a procura mundial por petróleo aumentará 1,3 milhões de barris por dia (bpd) em 2024 com a projeção para o consumo total deste ano tender a ter um aumento de 103 milhões de bpd para 103,2 milhões de bpd, tal em nada modifica favoravelmente o nivel de vida nem nos países produtores e exportadores de petróleo quanto mais os restantes!
Eis porque vale olhar para esta Venezuela que ao contrario da Ucrânia, apesar de alvo de uma brutal guerra económica, até é dos países do mundo que mais eleições realizou nos ultimos 7 anos!
Ah,(!), dirão, todas fraudulentas… bem… nos EUA Al Gore viu a sua vitoria bloqueada via golpe de secretaria safando o Bush filho, a familia petrolífera toda ela!… e sim teremos muito que falar quanto a fraudes e petroleos em outro texto lembrando Angola!
Mas, para já, comecemos por ver quais os principais países produtores de petróleo e como se relacionam com a pobreza interna
QUAIS SÃO OS MAIORES PRODUTORES DE PETRÓLEO DO MUNDO?
1. EUA
Os Estados Unidos da América são reconhecidos como o maior produtor de petróleo do planeta, com mais de 16 milhões de barris extraídos por dia detém 4% das reservas totais do mundo, cerca de 68,8 bilhões de barris para serem explorados.
A taxa chamada SPM (Medida de pobreza suplementar) subiu e passou a atingir 12,4% da população, ante 7,8% em 2021, mostram números divulgados nesta terça (12). A pobreza entre as crianças mais do que dobrou, passando de 5,2% para 12,4%. A situação no país como um todo piorou pela primeira vez desde 2010.
2. ARÁBIA SAUDITA
Logo em seguida vem a Arábia Saudita com uma produção média diária de cerca de 11 milhões de barris possuindo 17% de todas as reservas mundiais, perfazendo um total de 297 bilhões de barris.
Ao longo do ano de 2021, a produção e a exportação do mineral cresceu. Além de ser o segundo maior produtor do mundo, a reserva de petróleo da Arábia Saudita também é a segunda maior, perdendo apenas para a Venezuela.
Entretanto nos últimos seis anos 80% da população vive abaixo da linha da pobreza. ( 2017)
3. RÚSSIA
Em terceiro lugar, temos a Rússia com uma produção média diária de 10 milhões de barris, possuindo 6% de participação nas reservas totais do mundo, chegando a 107 bilhões de barris. A maior parte dessa produção de petróleo é originária na Sibéria.
Tem população abaixo da linha de pobreza de 12.9% ( 2022)!
4. CANADÁ
O Canadá, que ocupa a 4ª posição, tem uma capacidade de quase 50% da que tem a Rússia produz em média 5 milhões de barris por dia.
Contudo, sua reserva é gigantesca pois detém 10% de todo petróleo já descoberto no mundo, totalizando um montante de 168 bilhões de barris.
Statistics Canada de fevereiro de 2020, havia aproximadamente 3,2 milhões de canadenses vivendo abaixo da linha oficial de pobreza do Canadá, com base nas declarações de imposto de renda de 2018. Isso representa 8,7% da população.
5. IRAQUE
O Iraque, sim claro o Iraque invadido pela familia petroleira Bushiana é o quinto colocado em produção de petróleo no mundo com uma capacidade produtiva de aproximadamente 4 milhões de barris por dia.
Tem também uma grande reserva, com 8% de todo petróleo descoberto em nível mundial cerca de 145 biliões de barris a serem explorados.
Cerca de 48% da população está abaixo do nível de pobreza, 15% dos iraquianos não têm regularmente o que comer, 70% não dispõem de água potável e 28% das crianças estão subnutridas – contra 19%, antes do início da guerra. 2007
6. CHINA
Bem próximo do Iraque, a China tem uma capacidade produtiva de aproximadamente 3,9 milhões de barris de petróleo por dia. As bacias existentes no seu território chegam a possuir cerca de 26 biliões de barris.
A população chinesa em situação de extrema pobreza era de quase 90% em 1978. Essa porcentagem foi diminuindo para algo entre 1 e 2% em 2018, sendo zerada em 2020.
7. EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
Os Emirados Árabes Unidos ocupam a sétima posição no ranking com uma produção diária que gira em torno de 3,6 milhões de barris e a região do Golfo Pérsico, abrange 6% das reservas totais de petróleo.
Assim, o país é detentor de aproximadamente 97 bilhões de barris, sendo o petróleo a sua principal fonte de rendimento . Por esse motivo, o governo local investe muitos recursos para aumentar sua capacidade de exportação e elevar a sua produção aos níveis dos 3 principais produtores de petróleo.
A taxa chamada SPM (Medida de pobreza suplementar) subiu e passou a atingir 12,4% da população, ante 7,8% em 2021, mostram números divulgados nesta terça (12). A pobreza entre as crianças mais do que dobrou, passando de 5,2% para 12,4%.
8. IRÃO
Na oitava posição temos o Irão com uma produção média diária de aproximadamente 3 milhões de barris estando entre os 10 maiores produtores de petróleo do mundo, detém também 9% das reservas que são conhecidas mundialmente possuindo cerca de 157 bilhões de barris a serem explorados.
Ali Rıza Mahcub, o presidente do Grupo de Trabalhadores do Parlamento iraniano, disse na sua declaração de 14 de outubro de 2018 que a taxa de pobreza no país era de cerca de 17% em 2017. A taxa de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza no Irãoaumentou para 35%.
9. BRASIL
Muito próximo do peso do Irão vem o Brasil ocupando a nona posição no ranking. A sua capacidade produtiva é de 3 milhões de barris por dia o 16º em tamanho de bacias de petróleo e possuindo cerca de 11 biliões de barris.
A taxa de pobreza no Brasilcaiu em 25 estados e no Distrito Federal em 2023, atingindo seu menor nível desde o início da série histórica em 2012. O índice nacional passou de aproximadamente 32% em 2022 para 27,5% no ano seguinte.
10. KUWAIT
O Kuwait surge na décima posição com uma produção diária de aproximadamente 2,6 milhões de barris e o país detém 6% das reservas conhecidas no mundo, tendo cerca de 101 bilhões de barris. Essas reservas são consideradas propriedades do Governo local.
11. NORUEGA
Em décimo primeiro lugar temos a Noruega que produz cerca de 2 milhões de barris por dia.
Apesar de figurar entre os 15 maiores produtores de petróleo do mundo, as suas reservas não estão na lista das maiores mas a tecnologia e o investimento pesado faz com que a extração do mineral seja otimizada, tendo uma grande importância para a economia nacional.
A pobreza não chega a ser um problema grave na Noruega, onde menos de 1% da população vive em condições consideradas precárias, e l rendimento familiar média equivale a R$ 187 mil por ano (o triplo da brasileira) com a distância entre ricos e pobres a ser uma das menores do mundo.
Com uma ampla rede de benefícios sociais — educação gratuita, saúde pública e licença parental de 12 meses entre pais e mães —, o país nórdico é listado por alguns rankings internacionais como o mais igualitário do mundo.
Apesar disso, a desigualdade social (junto a temas como mudanças climáticas e transição energética) foi um fator decisivo na eleição mais recente da Noruega, a ponto de o candidato vencedor dizer que havia chegado "a vez de as pessoas comuns" ganharem voz.
12. MÉXICO
O México ocupa a décima segunda posição com uma produção de aproximadamente 1,9 milhões de barris por dia mas o país não tem reservas listadas entre as maiores em nível mundial.
Una nueva esperanza surgió en 2023, la de observar una significativa y robusta reducción de la pobreza. El CONEVAL, con información del INEGI, informó ese año que la pobreza había disminuido notablemente entre 2018 y 2022, pero hubo cuestionamientos sobre la magnitud del cambio sugiriendo una reducción más bien pequeña.
13. CAZAQUISTÃO
Na décima terceira posição temos o Cazaquistão, que produz diariamente a média de 1,8 milhões de barris com o país a ser o detentor de 30 biliões em reservas do mineral, fazendo dele a décima segunda maior bacia do mundo.
População
abaixo da linha de pobreza
8,2% (2009)
14. CATAR
O Catar tem uma produção diária de aproximadamente 1,8 milhões de barris de petróleo e é até a décima quarta em tamanho de reservas do mineral, perfazendo 25,2 biliões de barris.
O setor de petróleo é um dos principais geradores de riqueza para a economia do emirado absolutista. Cerca de 70% do rendimento da nação vem da extração, beneficiamento e exportação do produto.
15. NIGÉRIA
Finalmente, temos a Nigéria como o décimo quinto maior produtor de petróleo do mundo.
A sua produção rpnda os 1,7 milhões de barris por dia e possui cerca de 36,9 biliões de barris em reservas totais provadas.
As autoridades nigerianas indicaram que seis em cada 10 cidadãos vivem na pobreza, o equivalente a mais de 130 milhões de pessoas
Estranho… onde anda a Venezuela curiosamente o país que detém as maiores reservas petrolíferas do mundo..?
Barris de petróleo biliões
Mundo 1532
Venezuela 303,8
Arabia Saudita 297,5
Canada 168,1
Irao 157,8
Iraque 145
Russia 107,8
Kuwait 101,5
EAU 97,8
EUA 68,8
….
Brasil 26,9
RPChina 16,1
Angola 5,4
Estranho não é?
E recordamos que a “empresa estatal Petróleos da Venezuela SA divulgou dados que indicam que o país tem 300,9 mil milhões de barris de reservas comprovadas de petróleo bruto.
Os dados foram divulgados pela Petróleos da Venezuela SA (PDVSA) através do X, acrescentando que a maior parte, 279,1 mil milhões de barris, estão na Faixa Petrolífera do Orinoco Hugo Chávez, no sudeste do país, 20.330 mil milhões de barris estão entre os estados de Zúlia e Falcón (noroeste), 1.088 mil milhões de barris entre Barinas e Apure (sudoeste) e 343 mil milhões de barris em Carúpano (nordeste).
Segundo a imprensa local, a Arábia Saudita segue em segundo lugar em reservas globais comprovadas com 298 mil milhões de barris e na terceira posição está o Canadá com 170 mil milhões. Na quarta e quinta posição estão o Irão e o Iraque, com 156 mil milhões e 145 mil milhões, respetivamente.
Será por acaso que a Arabia Saudita é uma das mais brutais ditaduras fanáticas religiosas islâmicas do mundo e que o Irão segue a mesma via e o Iraque é um país destruído pela petrolífera familia Bush!?
A “pobre” da Venezuela prevê atingir, em 2024, a meta de produção de mais de um milhão de barris diários, 27,7% mais que a média de 783 mil barris produzidos por dia em 2023.
…. Estranho! A “pobre” Angola com as pobres reservas acima tem um planeamento da produção a situar-se nos 1,11 milhões de barris por dia, e depois 1,08 e 10,9 nos dois anos seguintes; em 2027 a produção deverá subir para 1,10 milhões, mas depois cai para 1,08 no ano seguinte, para 1,06 milhões em 2029… como é possivel?
O poder global dos EUA claro!
Que Angola respeita submissamente apesar de ja ter tido um regime sovietista ate 1992!
Na realidade, toda esta petroleira guerra está por detrás do ataque brutal a Maduro, que teima e manter-se no poder agora com estas eleições contestadas e onde o convidado como observador eleitoral Centro Carter diz “ O Carter Center, que participou como observador nas eleições presidenciais venezuelanas, afirmou esta terça-feira que o processo “não se adaptou” aos parâmetros e padrões internacionais de integridade eleitoral, pelo que “não pode ser considerado democrático”.
“O Centro Carter não pode verificar ou corroborar a autenticidade dos resultados das eleições presidenciais declarados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela”, afirmou o Centro Carter num comunicado.”
Entretanto, o PR do Brasil, Lula da Silva afirma “ A disputa se resolve com a apresentação da ata”: Lula fala pela primeira vez sobre a questionada vitória de Maduro nas eleições venezuelanas
Falando pela primeira vez o presidente do Brasil, Lula da Silva, quanto a esta liça eleitoral polémica na Venezuela pôs a questão onde tem de ser posta - as atas dos resultados eleitorais sao a prova efetiva do sucedido pois mostram se houve ou nao fraude!
O presidente brasileiro junta-se à reivindicação de alguns homólogos, como o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador, o chileno Gabriel Boric e o norte-americano Joe Biden.
É a primeira vez que Lula da Silva faz comentários desde que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) declarou Nicolás Maduro vencedor nas eleições presidenciais da Venezuela no fim de semana .
À meia-noite de domingo, a organização informou que Maduro tinha uma vantagem “irreversível” de 51,2% dos votos contra 44,2% de seu principal adversário, Edmundo González Urrutia .
A coligação da oposição contestou os resultados, afirmando que tem mais de 70% dos registos de votação que confirmam a vitória do seu candidato.
Para Lula da Silva, que se posicionou como um eventual mediador entre o governo venezuelano e a oposição , o que está acontecendo em solo venezuelano é um “processo normal”.
«É normal lutar. Como a disputa é resolvida? Apresentando a ata. Havendo dúvidas sobre a ata, a oposição deverá interpor recurso e aguardar a decisão, que teremos de acatar. “Tenho convicção de que é um processo normal e tranquilo ”, comentou em entrevista à TV Centro América, afiliada da TV Globo.
«A Justiça Eleitoral reconheceu Maduro como vencedor, mas a oposição ainda não o fez. Então, é um processo. Não vejo nada sério. Vejo que a imprensa brasileira trata como se fosse a Terceira Guerra Mundial, mas não há nada de anormal”, disse o presidente.
Durante os protestos houve confrontos entre autoridades e manifestantes. Até agora, duas pessoas morreram e centenas foram presas.
“Assim que a ata for apresentada e for determinado que são verdadeiras , todos temos a obrigação de reconhecer o resultado eleitoral na Venezuela”, acrescentou Lula.
Anteriormente, o assessor de assuntos internacionais do presidente Lula da Silva, o ex-chanceler brasileiro Celso Amorim, que esteve em Caracas, se reuniu com Maduro e representantes da Casa Branca e disse que é uma situação “complexa” e nisso o Brasil terá que estar “ cauteloso."
“Não questiono necessariamente o que está sendo dito, mas o governo (venezuelano) disse que fornecerá todas as atas e isso ainda não aconteceu”, disse Amorim na segunda-feira.
Maduro disse ao embaixador Amorim que “entregaria a ata nos próximos dias”, segundo fontes diplomáticas citadas pelo jornal O Globo.
Realce-se que a cautela do governo brasileiro contrasta com a do Partido dos Trabalhadores, ao qual Lula pertence, que rapidamente parabenizou Maduro por ter sido “reeleito”.
Segundo a imprensa daquele país, esta ação da liderança do partido causou desconforto no governo, mas na entrevista desta terça-feira o presidente minimizou a polêmica.
«O PT elogia o povo venezuelano pelas eleições pacíficas que ocorreram. E ao mesmo tempo reconhece que o colégio eleitoral nomeou Maduro como vitorioso, mas que a oposição ainda não o fez”, disse Lula.
Também nesta terça-feira, Lula manteve conversações com o presidente dos EUA, Joe Biden .
A conversa durou aproximadamente meia hora e durante ela discutiram questões “bilaterais”.
Na rede social X, Biden disse que aderiu à reivindicação de Lula sobre a ata.
“Concordamos com a necessidade de as autoridades eleitorais venezuelanas publicarem toda a informação transparente e detalhada sobre os locais de votação”, comentou o presidente dos EUA.
Em nota, Lula reiterou a posição do Brasil de “continuar trabalhando pela normalização do processo político no país vizinho, o que terá efeitos positivos para toda a região”.
“Maduro sabe perfeitamente que quanto mais transparência houver, mais possibilidades de tranquilidade para governar a Venezuela ele terá”, disse o presidente do Brasil
Ha que não deixar cair no silencio que os EUA apressaram-se a anunciar que vão reativar as sanções contra o setor petrolífero e do gás venezuelano, denunciando o incumprimento por Caracas dos compromissos assumidos com a oposição, em outubro de 2023, tendo em vista as eleições presidenciais deste ano na Venezuela.
"Na ausência de progresso (...) incluindo permitir que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, os Estados Unidos não renovarão a licença que autoriza a compra de petróleo e gás venezuelano quando esta expirar em 18 de abril de 2024", afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, em comunicado.
Joffre Justino