O Mar que nos envolve..e a pirataria moderna!  Inicialmente foi visto como o mar que nos cerca que impede o conhecimento/reconhecimento do outro espalhado nos 7 cantos do Mundo

Hoje num Mar Global construído sobretudo por portugueses e espanhois perto  de 80% do comércio mundial é realizado pelo mar.

Esse comércio é feito contando com mais de 100 mil navios comerciais que navegam  diariamente nas águas internacionais.

Pois bem o Conselho de Segurança da ONU reuniu, ontem  segunda-feira, 11.08, para debater a vulnerabilidade dessas rotas diante das crescentes tensões geopolíticas e atividades criminosas.

O secretário-geral da OMI, Organização Marítima Internacional, Arsenio Domínguez, acentuou  que a segurança marítima é fundamental para a estabilidade econômica e denunciou  que só em 2024, foram registrados quase 150 incidentes de pirataria e assalto à mão armada a navios.

Os maiores números ocorreram no Estreito de Málaca e Singapura, no Oceano Índico e na África Ocidental.

Disse Domínguez, que essas violações “colocam em risco embarcações e cargas, a vida dos marinheiros e a integridade do comércio global”.

O líder da OMI lembrou ainda  os  ataques ilegais na região do Mar Vermelho que violam o direito internacional e a liberdade de navegação.

Dominguez acentuou  desafios adicionais para o setor como os ataques cibernéticos, o tráfico de drogas e atividades fraudulentas que ameaçam a segurança dos navios.

Terá de haver uma resposta coletiva a estar enraizada na prevenção, vigilância constante, inovação e cooperação, tanto regional como internacional.

Este dirigente afirmou tambem que as tecnologias emergentes, como sistemas de vigilância baseados em inteligência artificial e monitoramento por satélite, podem ajudar a antecipar e eliminar ameaças.

No entanto, a digitalização do transporte marítimo e a transição para embarcações autônomas “ressaltam a urgência de uma governança robusta em segurança cibernética”.

O responsavel  da OMI reiterou o apoio da agência aos países para desenvolver e aprimorar capacidades de resposta a incidentes de poluição marítima, incluindo vazamentos de petróleo.

Outras iniciativas ambientais incluem descarbonização do transporte marítimo, combate à poluição por plásticos e redução do ruído subaquático das embarcações, para preservar ecossistemas marinhos.