Grupo denunciado no inquérito, formado por oficiais da ativa e da reserva do Exército e por um policia federal.
Eles são acusados de constituir a célula operacional golpista, responsável por preparar "ações táticas" com o objetivo de instaurar um regime de exceção, em desrespeito ao resultado da eleição presidencial.
Entre os investigados estão o general da reserva Estevam Cals Theóphilo, o coronel Bernardo Romão Correa Netto e o agente da Polícia Federal Wladimir Matos Soares, entre outros.
O juiz Cristiano Zanin, reservou três sessões para análise do caso e após a leitura da denúncia e as sustentações das defesas, os cinco ministros decidirão se os 12 investigados se tornarão réus.
Segundo a investigação da Polícia Federal, o coronel Bernardo Romão Correa Netto era considerado homem de confiança de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e teria articulado uma reunião estratégica com militares logo após a derrota eleitoral do ex-presidente.
Outro nome central no processo é o general Estevam Theóphilo, apontado como figura de alta patente que “influenciou e incitou apoio” entre os demais núcleos da conspiração.