Lewandowski é um dos possíveis candidatos para ocupar o cargo de Ministro da Justiça, sucedendo Flávio Dino, depois deste ter sido indicado para o Supremo.

O nome do ex-ministro tem sido mencionado há algum tempo como uma opção para o primeiro escalão do governo, e durante a viagem Lula pretende discutir com ele a viabilidade de dividir o Ministério da Justiça e criar a pasta da Segurança Pública.

Entretanto no PT, os possíveis substitutos de Flávio Dino incluem o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e o coordenador do grupo Prerrogativas, Marco Aurélio Carvalho.

Para o ex ministro Dino, o escolhido seria o secretário-executivo Ricardo Capelli, membro do comitê responsável por supervisionar a execução do decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no combate ao crime organizado no Rio.

Capelli e o PT estão envolvidos em uma disputa nos bastidores pela liderança do Ministério da Justiça mas os juízes do Supremo entendem que o assessor de Dino não está à altura do cargo.

Já uma facção da equipe económica propôs a ministra do Planeamento, Simone Tebet, como candidata para substituir Dino, argumentando que seria significativo ter uma mulher à frente da pasta.

No entanto, nesse cenário, a proposta sugere a separação da Segurança Pública e da Justiça.

A proposta teria surgido com a intenção de substituir Simone Tebet, uma advogada, por um profissional técnico no Ministério do Planeamento.

No entanto, a liderança do MDB, partido ao qual Tebet pertence, questiona se o PT concordaria em abrir mão do Ministério da Justiça, mesmo que em uma versão reduzida.

Não é coisa fácil gerir 200 milhões de falantes em Português num Estado Federal.

Nardia M.

----