O PS acabou por abster-se, o que nao terá sido a melhor solução  perante as visíveis e contínuas asneiras do governo e assim viabilizar o OE.

Pedro Nuno Santos recusou ser corresponsável pelo documento - ao contrário do que defendeu o primeiro-ministro quer quanto ao PS quer quanto ao Chega, pelas medidas que estes partidos conseguiram incluir no Orçamento contra a vontade de PSD e CDS-PP.

"Em nenhum momento o PS passa a ser suporte deste Governo. Não é, não deve ser e não vai ser, até porque à medida que o tempo passa vamos constatando todos que estamos perante um Governo que é profundamente incompetente", afirmou então o secretário-geral do PS.

E se o  Governo minoritário PSD/CDS-PP pôde alimentar um ganho de tempo o que se vê é uma gestao de instabilidade em instabilidade para assim vivernos mais de um ano pois mesmo que a próxima proposta orçamental seja rejeitada, o atual PR estará impedido de dissolver o parlamento e convocar eleições nos últimos seis meses de mandato (a partir de 09 de setembro).

Entretanto, o secretário-geral do PS defendeu no jantar de homenagem a Mario Siares que é preciso combater a extrema-direita "olhos nos olhos" e acusou o Governo se de deixar condicionar pela agenda do Chega.

"O combate faz-se contra a extrema-direita partidária, mas faz-se também contra as suas ideias que têm ganho cada vez mais espaço na agenda do centro-direita em Portugal", disse, dando como exemplos a mudança do logótipo como primeira medida do executivo PSD/CDS-PP ou a recente conferência de imprensa de Luís Montenegro à hora dos telejornais sobre segurança, que classificou como "espetáculo deprimente".

O debate quinzenal, o de hoje, não terá intervenção inicial do primeiro-ministro, sendo aberto pelo PS, seguindo-se PSD, Chega, IL, BE, PCP, Livre, CDS-PP e PAN, numa discussão de cerca de duas horas, em que cada pergunta é seguida, de imediato, pela resposta do Governo.

O debate quinzenal de hoje será o primeiro após a morte de Odair Moniz, como dos inquéritos sobre a morte de 11 pessoas alegadamente associadas a falhas no atendimento do Instituto Nacional de Emergência Médica como do protesto dos sapadores bombeiros -- em frente à sede do executivo, no Campus XXI -- e antecedera  debate preparatório do Conselho Europeu de 19 de dezembro, com duração prevista de hora e meia.

E nao esquecemos a vergonha que a Democracia sofreu ao ver um fascista o sr ventura apoiar os genocidios vividos na guerra colonial e ameacar “limpar” as Esquerdas na AR tudo no meio da maior permissividade de ex PR’s, do PR e do presidente da AR !