Bem pelo contrario, sendo obvio que ninguem é de ninguem mesmo numa relaçao onde o estar com no entanto é uma opçao sempre em construção e a dois
E falando sobre o corpo noticiemos que o PSD, a IL e o CDS-PP aprovaram esta sexta-feira, na generalidade, o projeto de lei do Chega que visa proibir a utilização de burca em espaços públicos, invocando os direitos das mulheres e questões de segurança.
Esta decisao parlamentar contou com os votos favoráveis do Chega, PSD, IL e CDS-PP, votos contra de PS, Livre, BE e PCP, e a abstenção de PAN e JPP.
Nos somos radicalmente contra a aceitacao do uso de burkas, burkinis e quejandos, seja o que for que limite o corpo de uma Pessoa ao estrito espaço do lar!Ouvimos nuna tv um antigo porta-voz da Comunidade Islâmica em Lisboa, Khalid Jamal, que acha que não existem razões de segurança que justifiquem a necessidade de proibir o uso de roupas que tapem o rosto.
"Parece lamentável do ponto de vista social e implica, a meu ver, um enorme retrocesso civilizacional que, quanto a mim, é injustificado, porque não há razões plausíveis, designadamente razões de insegurança nacional, que justifiquem a criação de um diploma com esta natureza. É certo que me poderá dizer que na realidade isto não visa a comunidade islâmica ou a burca em si, porque o diploma está escrito de forma cautelosa ou engenhosa, não visando especificamente a comunidade e o uso da burca. Mas, na realidade, o resultado e o efeito deste diploma é precisamente esse", disse tambem Khalid Jamal à TSF.
O que sabemos que vivencia vivida é que numa praia o cidadao masculino mostra-se de fato de banho enquanto que a sua esposa ou companheira se mostra no pico do sol de burka!
Um ato absolutamente discriminatório e inaceitável.
A IL e o CDS-PP declararam apoio ao projeto do Chega que “proíbe a ocultação do rosto em espaços públicos, salvo determinadas exceções”, já o PSD manifestou-se “disponível para fazer este caminho”, mas defendeu que “o texto apresentado pode e deve ser aperfeiçoado em sede de especialidade”.
Notemos que a Republicana e Laica França baniu o uso de burcas e niqabs (o véu islâmico integral) em todos os espaços públicos, ja em vigor desde 2011 decisao que foi confirmada pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos.
A França foi pioneira na Europa, dada a sua tradição republicana e maçonica com uma lei que desde 2011 prevê multas e penas de prisão a quem nao a cumpre.
A decisão teve um efeito dissuasor, ainda que continue a gerar debate entre quem critique a exclusão de mulheres muçulmanas, e outros relevem a igualdade e neutralidade no espaço público.
As sanções em França são diferentes das agora aprovadas em Portugal pois quem usar o véu integral pode ser multado em 150 euros, enquanto que quem obrigar alguém a fazê-lo pode levar a uma pena de prisão de um ano e a uma coima que pode atingir os 30 mil euros.
Apesar da dureza das críticas iniciais, a lei francesa foi validada pelos tribunais europeus.
Na prática, o número de casos foi baixo com cerca de 600 multas nos primeiros três anos, e hoje o véu integral é raro nas ruas francesas.
As autoridades francesas consideram que o impacto foi sobretudo dissuasor, funcionando mais como mensagem política do que pela aplicação de sanções. Os apoiantes desta regulamentação argumentam que a lei reforça a igualdade e a neutralidade do Estado num espaço público onde o rosto deve ser visível.
A experiência francesa é vista como referência e, ao mesmo tempo, como alerta para Portugal, onde a nova lei prevê multas entre 200 e quatro mil euros e penas de prisão até três anos para quem obrigar alguém a usar o véu integral.
A França já tinha dado um passo semelhante em 2004, ao impedir o uso de símbolos religiosos visíveis em escolas públicas, desde véus a quipás ou cruzes de grandes dimensões o que tem todo o nosso acordo ou em alternativa haver um mix de apresentação de simbolos religiosos!
Serao mais de 20 os países que proibiram o uso em espaços públicos de burcas e outros véus que cubram o rosto das mulheres, alegando proteção de valores seculares, combate ao extremismo religioso ou mesmo razões de segurança pública.
Portugal segue, a partir desta sexta-feira, a tendência europeia iniciada em França, para proibir a utilização de burca em espaços públicos, invocando os direitos das mulheres e questões de segurança.
Aqui fica uma lista de alguns dos Estados que proibiram o uso deste tipo de véus ligados à religião islâmica.
França
O primeiro país europeu a proibir o uso em público de véus que cubram o rosto inteiro, quando, em 2011, num governo do Les Republicains, prorrogou uma lei de 2004 que já proibia os símbolos religiosos nas escolas.
A violação da lei pode resultar numa multa ou na obrigação de frequentar educação cidadã obrigatória.
A justificação dada pelo Governo francês é que o uso de burcas e ouros véusviola as leis seculares do país.
Áustria
A proibição do uso de véus que cubram o rosto inteiro em espaços públicos foi adotada em 2017 num governo direitista
Alemanha
O país tem tido uma abordagem dividida, com alguns estados a implementarem proibições parciais nas escolas e nos espaços públicos para aumentar a segurança e a comunicação.
Bélgica
A proibição data de 2011 num governo de coligação e os infratores podem ser multados ou condenados a uma pena de até sete dias de prisão, tendo sido corroborada pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos em 2017.
Bulgária
O país implementou uma proibição parcial das burcas, com foco principal nos espaços públicos, com a justificação de promover a coesão social e a segurança.
Dinamarca
Copenhaga proibiu as burcas devido à necessidade de proteger a segurança pública e promover a integração numa sociedade multicultural.
Espanha
Madrid proibiu a 'burca' em algumas zonas da Catalunha, alegando a necessidade de segurança e promoção da igualdade de género.
Os governos locais acreditam que as coberturas faciais impedem a identificação e obstruem a integração na sociedade espanhola.
Itália
O país introduziu a proibição de véus que cubram o rosto em determinadas zonas, para promover a integração e a segurança pública.
Países Baixos
Amesterdão proibiu o uso de coberturas faciais, como a 'burca' e o 'niqab', em locais públicos por questões de segurança e de integração social.
As restrições, ainda que parciais e em diferentes graus, ao uso de véus que cobrem o rosto ou o corpo abrangem outros países de vários continentes, entre os quais a RPChina, a Austrália, a Rússia, o Canadá, a Bósnia e Herzegovina, o Kosovo, o Cazaquistão, o Quirguistão, e Uzbequistão, o Tajiquistão ou o Sri Lanka.