A redução do preço do cabaz de alimentos, abrangido pela medida de isenção de IVA, segundo a Lusa, atingiu 10,14% até 4 de setembro, a partir de informação desta segunda-feira 11.09, do ministério da economia.


A Comissão de Acompanhamento do Pacto para a Estabilização e Redução do Preço dos Bens Alimentares esteve esta segunda-feira, 11.09, reunida, no Ministério da Economia e do Mar.

""Desde o início da vigência da medida (18 de abril) até ao passado dia 4 de setembro, a redução dos preços dos bens alimentares atingiu o valor de 10,14%, evidenciando esse resultado uma diminuição sustentada e progressiva dos preços dos bens alimentares abrangidos pelo referido cabaz ao longo deste período"", afirmou, em comunicado, o ministério tutelado por Costa Silva.

O pacto estabelecido entre o Governo, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) prevê, também a aplicação de uma taxa de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) zero a 46 produtos, onde se inclui carne de vaca, queijo ou azeite.

Na reunião de desta segunda-feira estiveram presentes a CAP, a APED, a Autoridade da Concorrência (AdC), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a Autoridade Tributária a Aduaneira (AT), a Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE), a Direção-Geral do Consumidor (DGC) e o Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral do Ministério da Agricultura (GPP).

Do lado do Governo, marcaram presença o secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, e o secretário de Estado da Agricultura, Gonçalo Rodrigues.

Recordemos que nesta quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou o prolongamento da isenção temporária de IVA do cabaz alimentar até ao final do ano e isentando de IVA um conjunto de 46 produtos alimentares até ao final do ano.

Os produtos foram escolhidos tendo em conta o cabaz de alimentação saudável do Ministério da Saúde e os dados das empresas de distribuição sobre os produtos mais consumidos pelos portugueses.


Trata-se de uma medida positiva que auxilia sobretudo os de mais baixos salários !
Joffre Justino

Foto de destaque: Deco Proteste

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