Injusto! Sempre conseguiu abrir uma lojinha de pasteis de nata em Macau!
E por isso o foi escolhido por Montenegro para governador do Banco de Portugal, sucedendo no cargo a Mário Centeno na verdade saneado por impossibilitado de ter o normal segundo mandato no BCdPortugal
Aos jornalistas na Assembleia da República, a deputada do Livre Patrícia Gonçalves manifestou preocupação com a escolha de Álvaro Santos Pereira para governador do Banco de Portugal (BdP), considerando que “parece ser uma nomeação política para um cargo ao qual se exige independência do poder político”, enfim como escrevemos Bib’ó Tacho!
“Álvaro Santos Pereira foi o ministro da Economia nos tempos do ‘passismo’, no tempo da ‘troika’ e preocupa-nos que haja o regresso, nesta nomeação como governador do BdP, de um ex-ministro de Passos, por um Governo que está a dar passos atrás”, disse.
Patrícia Gonçalves agradeceu ainda a Mário Centeno pelo trabalho que desenvolveu no BdP, considerando que a sua “capacidade técnica e o seu peso político foram certamente relevantes para o país” e observando que o seu mandato foi o “mais curto” nos últimos 30 anos de um governador do BdP.
Por sua vez, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, afirmou que o BdP age “como se fosse uma sucursal do Banco Central Europeu (BCE)” e não se opõe a “decisões prejudiciais” tomadas em Frankfurt.
“Veja-se o facto de o BdP não ter intervindo para enfrentar e fazer face aos extraordinários lucros que a banca tem tido nos últimos anos no nosso país, nomeadamente no que diz respeito às comissões bancárias”, criticou.
Neste contexto, Paula Santos considerou que a escolha de Álvaro Santos Pereira “não indicia uma rutura com esse caminho”, recordando que o novo governador do BdP foi “ministro do período da ‘troika’, com o aquilo que isso significou de empobrecimento” do país.
“Não cremos que virá de Álvaro Santos Pereira uma posição que se impunha de defesa do interesse nacional, da nossa soberania e daquilo que devem ser as opções para o nosso desenvolvimento”, referiu.
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, considerou que a nomeação de Álvaro Santos Pereira para o BdP mostra que “Luís Montenegro não consegue sair deste ciclo vicioso de ir reciclar ministros do tempo da ‘troika’ e também de Passos Coelho”.
“Lamentamos que não tenha o rasgo e a visão de trazer nova políticas, aliás de estar a ir buscar políticas das quais os portugueses estão cansados”, referiu, considerando curioso que o PSD tenha feito críticas à escolha de Mário Centeno “pela politização do cargo” de governador do BdP e agora decida “trazer alguém da política para essa mesma função”.