Victor Gama apresenta-se com o projeto tectonik.Tombwa, que dá continuidade à investigação interrompida do antropólogo angolano Augusto Zita N’Gonguenho.
O espetáculo, que já foi apresentado em salas como o Carnegie Hall, em Nova Iorque, Estados Unidos da América, ou a Philharmonie Luxembourg, no Luxemburgo funde polirritmia africana, eletrónica e composição contemporânea, e é uma das atrações no arranque do único festival de cinema em Portugal dedicado ao ambiente.
A obra de Victor Gama, que é também criador de instrumentos, está depois em foco no primeiro filme a exibir pelo CineEco.
Rui Simões no documentário Linha e água, l aborda o trabalho e o percurso do músico, e integra a secção competitiva de longas-metragens em língua portuguesa.
O primeiro dia do CineEco arranca pela manhã, o Mercado de Filmes, que promove o encontro entre produtores, realizadores e estudantes da Escola Superior de Media Artes e Design, do Porto, Universidade da Beira Interior e Universidade Lusófona.
A fechar o dia inicial, às 00h00 é exibido Sirât, de Oliver Laxe, Prémio do Júri no Festival de Cannes 2025 e candidato aos Óscares 2026 na categoria de Melhor Filme Internacional.
Serão projetados 81 filmes de 31 países, uma seleção que a organização considera ser “um mosaico cinematográfico rico e diversificado sobre os desafios ambientais contemporâneos“.
Haverá um conjunto de dez obras em estreia absoluta em Portugal, onde o fator humano é sempre determinante na investigação, observação ou vivência de uma dimensão da crise climática.
Destaca-se a estreia nacional do documentário brasileiro Tesouro Nattterer, de Renato Barbieri.