Com este modelo estabelece-se o perigo que uma vítima corre de voltar a ser alvo deste crime.
Estas novas fichas de avaliação de risco da vítima de violência doméstica entraram em vigor ontem terça-feira, 01.07, e estão, agora, à disposição da PSP, PJ e GNR, e dos técnicos de instituições de apoio à vítima e magistrados do Ministério Público.
As novas fichas incluem perguntas que permitem analisar o risco das crianças e idosos poderem ser vítimas de violência doméstica, pode ler-se na página oficial da Ordem dos Advogados sendo possível definir-se o nível de risco em que se encontram as vítimas de violência doméstica, principalmente, as mais vulneráveis.
O modelo foi agora revisto e a grande novidade é que passa a incluir indicadores específicos para diferentes formas de violência.
O modelo divide-se em diferentes tipologias de violência, como:
Cada tipologia tem indicadores de risco próprios que permitem uma avaliação mais adequada e mais rigorosa da realidade da vítimas.
As eventuais vítimas são sujeitas a um questionário, onde se pergunta diretamente à vítima que tipo de violência foi utilizada pelo agressor, se houve ameaças de morte, se o agressor tem acesso a armas ou se a vítima se sente perseguida.
O profissional que recebe o relato das vítimas tem, depois, de responder a mais de 35 perguntas e avaliar o nível de risco em que estas estão.
O documento adequa-se à entidade onde a vítima declara ter sofrido violência doméstica, seja à polícia, ao Ministério Público ou aos técnicos de instituições de apoio à vítima, sendo depois o risco classificado em quatro níveis: baixo, médio, elevado ou extremo.