Esta recuperação, impulsionada por políticas de valorização salarial, criação de empregos formais e medidas económicas inclusivas, foi destacada pelo presidente Lula da Silva como reflexo de um Brasil que "cresce com mais emprego, renda e oportunidades".
A notícia, divulgada pelo jornal *O Globo*, baseia-se num estudo da Tendências Consultoria, que revelou que 50,1% dos domicílios brasileiros integram agora as classes C, B e A. Este é um feito notável, considerando que desde 2015 essa percentagem não ultrapassava a marca de metade das famílias. A recuperação confirma a eficácia das medidas adoptadas no terceiro mandato de Lula, alinhadas com a promessa de reconstruir um país mais equitativo.
Os dados indicam uma migração expressiva de famílias das classes D/E para a classe C, atribuída à melhora no mercado de trabalho e ao crescimento da renda. A economista Camila Saito, da Tendências Consultoria, explicou que "a retomada do emprego no período pós-pandemia foi determinante para esse avanço", apontando para uma redução contínua das taxas de desemprego desde 2023.
Em números, a renda da classe C (R$ 3,5 mil a R$ 8,1 mil) registou um crescimento de 9,5% em 2024, enquanto a classe B (R$ 8,1 mil a R$ 25 mil) viu um aumento de 8,7%. Este progresso foi sustentado por políticas de reajuste do salário mínimo acima da inflação, que, além de beneficiar trabalhadores, fortaleceu o consumo interno.
A taxa de desemprego caiu para 6,1% em novembro de 2024, o nível mais baixo registado na história recente do país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, o nível de ocupação subiu para 58,8%, superando os índices de 2019, pré-pandemia.
A criação de 3,6 milhões de empregos formais entre janeiro de 2023 e setembro de 2024 foi outro pilar desta recuperação. Estes postos de trabalho, acompanhados de garantias laborais e segurança financeira, tornaram-se uma alavanca para o fortalecimento do mercado interno e a ascensão social.
Este momento de avanço coloca o Brasil num novo ciclo de oportunidades e desafios. A reconstrução da classe média, base económica de qualquer país, é vista como essencial para o crescimento sustentável e a diminuição das desigualdades. Contudo, o desafio de manter este ritmo exige a continuidade de políticas económicas consistentes e inclusivas.
O presidente Lula resumiu a essência desta nova etapa com uma mensagem clara: "Esse é o país que estamos construindo juntos". Mais do que uma retórica política, os números e os resultados confirmam que, no Brasil, há mais do que crescimento – há mercado, desenvolvimento e esperança para milhões de famílias.
Fontes:
- [O Globo]( https://oglobo.globo.com )
- [Tendências Consultoria]( https://tendencias.com.br )
- [IBGE]( https://www.ibge.gov.br )