Uma negociação à vista de todas e todos é uma boa negociação!

Há que o dizer - ao contrário de muitos este modelo de negociar em publico um OE é aquele que preferimos, e que segue uma via já positivamente concretizada em muitos municípios que consiste em haver uma margem para ser decidida pela Cidadania!

Via que esperamos que tarde ou cedo passe a ser usada também no OE até ao dia em que os OE’s sejam a final referendados pela Cidadania

Por isso parabenizamos PS e PSD por este processo, que esperamos que finde em bem, para chegarmos ao essencial - a execução do OE aprovado, pela AR, pelos parceiros sociais e pela Cidadania

Ser radical não é ser do contra por principio é ter uma visão alternativa da sociedade e bater-se por ela sabendo o que há de positivo e a apoiar entre todas as forças democráticas e imprimir ainda assim um rumo próprio!

Ser das Esquerdas é encontrar caminhos para o reforço da Democracia política, económica social e cultural de forma integrada e que não se quede na visão parlamentar da vida política

Claro que nas Esquerdas há diversas visões e nenhum partido congrega todas elas nem tem de ser assim em Democracia e esperar que os outros tenham a mesma visao que é recusar essa diversidade inutilmente

Assim, na sus visao o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apresentou , hoje, sexta-feira, 04.10, a sua resposta à contraproposta de governo AD/PSD( onde anda o PPM?) para se atingir a viabilização do Orçamento do Estado para 2025.

Pedro Nuno declarou que o PS "quer fazer parte do processo de viabilização do Orçamento" e que o partido e valorizou "a aproximação do Governo às propostas", que lhe apresentara.

O secretário-geral explicou as duas alternativas à proposta do Governo, declarando que "há espaço para melhoria" e diz que tudo fará para que eleições antecipadas "sejam evitadas".

No IRS Jovem, Pedro Nuno Santos começa por vincar que das quatro alterações propostas pelo Governo neste âmbito, o partido socialista só não aceita uma: O prazo da medida que é de 13 anos e propõe "que o prazo de utilização do benefício fiscal aumente de cinco para sete anos". Isto "sem prejuízo que avaliação futura" conclua que a medida deve ser alargada, diz.

"O período de 13 anos coloca em causa um equilíbrio que o modelo atual de IRS jovem procura garantir", refere.

Quanto ao IRC, o secretário-geral refere que a redução transversal para 17% "nunca terá o apoio do PS". Como alternativa, quer que o Governo use "o Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento e afirma, ainda, que nos anos seguintes - 2026, 2027 e 2028 - se o Governo quiser fazer a redução de 17% "poderá fazê-lo com uma maioria alternativa" e com a oposição do PS - sem que o partido faça disso depender o voto no Orçamento, a maior cedência do PS até ao momento!

Outra das opções é  o PS viabilizar a redução de um ponto percentual do IRC em 2025 com o compromisso que nos três anos seguintes (até 2028) não há reduções adicionais, que podem ser substituídas pela reintrodução do crédito fiscal extraordinário ao investimento.

Joffre Justino