Portugal é o primeiro estado-membro ( quanta a pressa nao fosse o valor para as candidaturas esgotar-se!) a apresentar a candidatura ao SAFE (Security Action for Europe) -, ou fundo de ação para a Segurança da Europa (novo instrumento financeiro criado este ano pela UE) que disponibiliza empréstimos a longo prazo e a baixo custo aos Estados-Membros ( quem paga pois projeyos clandestinos? Nós os que tratamos mal as tais residencias universitárias!).
Pretende Portugal investir na produção de equipamento de defesa, reforçar a indústria e a capacidade militar, colmatando lacunas de produção e apoios também à Ucrânia, ou a outros países associados).
As empresas nacionais agregadas no AED, não participaram na elaboração dessa candidatura…. Pois tecnologias nao é com elas… será?
Ninguém sabe o que contempla o dossier do Executivo enviado a Bruxelas, mas o PS já veio a público propor a criação de uma subcomissão parlamentar para escrutinar a execução dos fundos destinados à Defesa Nacional, especialmente os relacionados com o investimento "sem precedentes" em áreas como fragatas, blindados, drones e a indústria de defesa nacional, para garantir a transparência e o bom uso desses recursos, atuando como oposição construtiva.
Tambem, o cluster da Defesa enviou uma carta aberta ao Governo, a dizer que está disponível para acompanhar projetos e fazer a ponte entre empresas portuguesas e fornecedores internacionais nos futuros contratos que sejam celebrados, até porque é um sector que já emprega mais de 20 mil trabalhadores, agrega mais de 170 entidades e gera mais de 2,1 mil milhões de euros anuais, com perspetivas de duplicar crescimento até 2030.
Luís Neves, presidente do AED Portugal, à TSF, confirma o envio de carta aberta a vários membros do governo, desde o 1º ministro, aos ministros da Defesa, Reforma do Estado, Economia e até Negócios Estrangeiros, a mostrar disponibilidade para acompanhar a execução dos fundos comunitários previstos neste domínio, sem interferir nas opções de escolha dos projetos para os 3 ramos das forças armadas.
José Neves garante que está a acompanhar todo o processo de candidatura, mas assegura que não participou na sua elaboração, nem no grupo de trabalho anunciado há 6 meses.
A fileira portuguesa da dita defesa ja criou mais de 20 mil postos de trabalho, gerou receitas superiores a dois mil milhões anuais e agrega mais de 170 entidades.
O líder do AED concorda com as prioridades de intervenção do governo já conhecidas para a Defesa, desde aquisição de navios, à requalificação do Arsenal de Alfeite, à substituição dos F-16 e veículos para o Exército, mas diz que é preciso aguardar até fevereiro para saber concretamente quais os projetos a contemplar e quais os potenciais fornecedores.
Segundo José Neves o montante global previsto de 5,8 mil milhões de fundos comunitários para a defesa reforçará o sector em Portugal, por ser superior à própria Lei de Programação Militar definida num horizonte de 12 anos e assegura que existe capacidade de reter talento no país, por estarem em curso, "projetos desafiantes", desde a construção de aeronaves, ao desenvolvimento de satélites, drones, ou integradores, em empresas que revelam grande crescimento e capacidade de remunerar melhor este tipo de mão -de-obra.
Das fbp’s da guerra colonial aos tiros do conego melo ao assassinato de Francisco Sá Carneiro e Amaro da Costa pode-se presumir que houve muita evolução em certos setores da defesa nacional que adora tanques e avioes e despreza helicopteros e auto e avioes tanque essenciais para a Defesa Nacional como todos os anos vemos !